André Villas-Boas assumiu esta quarta-feira, à saída da Assembleia Geral do FC Porto, que irá apresentar a sua candidatura à presidência do clube em janeiro. Em declarações aos jornalistas que marcavam presença no exterior do Dragão Arena, o antigo treinador elogiou ainda a forma como a AG decorreu, afirmando que o clube saiu a ganhar.

Vitalidade do FC Porto
“É uma Assembleia Geral que marca um pouco a história do FC Porto, pela sua organização, pela sua positividade, pela crítica aberta e o direito à expressão. Portanto, que esta seja no fundo a sustentação de uma Assembleia Geral referência para o futuro, acho que é isso que todos os sócios desejam e que todos eles sentiram nesta Assembleia Geral, que termina pelas altas horas da madrugada, mas todos com um sentimento de um bom portismo, de uma boa presença e de uma livre expressão democrática do que qualquer sócio pensa.”

Sai a ganhar o FC Porto desta Assembleia Geral?
“Penso que sim, sobretudo pela democracia da Assembleia Geral.”

Intenção de avançar com a candidatura
“O presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é o presidente dos presidentes do FC Porto e eu mantenho-me convicto para avançar para as eleições, portanto, como vos disse recentemente, a apresentação da minha candidatura é uma mera formalidade. Os timings de apresentação da minha candidatura só a mim me correspondem e só será feita em janeiro. Esta fase é uma fase de concentração para o FC Porto, que quer e precisa de encontrar a união e o respeito e o portismo que sempre foi reconhecido entre todos e qualificar-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões, que é o nosso grande objetivo nas próximas duas semanas.”

Foi a primeira vez numa AG?
“Foi, foi. Há sempre uma primeira vez para tudo.”

Críticas em relação às contas do FC Porto
“Há um acumular de dívida que é evidente, os números falam por si e não mentem. O passivo acumulado é de 499 milhões é presente e vem crescendo ao longo dos anos. O que a direção demonstrou foi no sentido de tentar melhorar as coisas, que bem com um acordo que está por revelar por parte da atual direção, parte de uma injeção de capital, tanto quanto entendi, e parte da valorização de uma das empresas do clube. Esse é o movimento que levará a uma injeção de capital e também uma requalificação dos capitais próprios do FC Porto, será esse o movimento que a direção executará até 31 de dezembro. Mas há uma dívida acumulada de 500 milhões e sempre em crescendo. Há aqui uma falência operacional que é preciso corrigir, mas certamente que a direção está ao corrente disso e demonstrou sinais de que quer melhorar nesse aspeto”, terminou.

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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