Sporting-FC Porto: Golo anulado a Gyökeres por falta de Eduardo Quaresma
VAR: Nuno, daqui VAR. Sugiro que venhas à zona de revisão por causa de uma falta na fase de ataque. O jogador quando passa por trás do defesa rasteira-o e impede-o de continuar na jogada e depois vai ganhar vantagem disso a disputar a bola.
Árbitro: Ok.
VAR: Aqui. Pára. Aqui é o contacto. Agora vou por o movimento e dar uma câmara aberta.
Árbitro: Ok.
VAR: Rasteira-o e impede-o que vá disputar o lance.
Árbitro: Estou totalmente de acordo contigo. Falta. Vou reverter a decisão.
Veredicto de João Ferreira: “O trabalho do VAR está limpo de realização, ou seja, não se baseia na realização de quem está a ver em casa. Escolhem as imagens mais esclarecedoras e com essas tomam a sua decisão e mostram ao árbitro. Este depois pode ir pedindo novas imagens para ficar esclarecido. O Tiago ficou logo convencido que havia falta no lance corrido. [Eduardo Quaresma] Foi à procura do contacto. O jogador do Sporting rasteira de forma imprudente, comete infração e, mais do que isso, vai ganhar com ela, pois beneficia com o controlo de bola e o cruzamento para a área. Assim, [o VAR] optou por chamar o Nuno Almeida, e bem, para que o golo fosse anulado. (…) O VAR também não quer demorar e muitas vezes procura uma, duas, três imagens e não vai à procura daquela que convence melhor. O processo de treino é nesse sentido de escolher a melhor câmara.”
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