Rúben Amorim fez esta terça-feira a antevisão ao jogo com a U. Leiria, partida dos quartos de final da Taça agendada para amanhã, às 20H45, na cidade do Lis).

 “Já muito se falou sobre isso, nós queríamos muito jogar, atrasou-se a hora do jogo, houve reunião atrás de reunião, também foi dito que não era possível no dia seguinte… O que mudou foi o planeamento, porque fizemos um para um jogo que não houve. Isso mudou completamente. Focámos logo na Taça, temos de voltar às meias-finais. O foco, quando entrámos no autocarro, foi logo esse. Temos tudo a perder em Leiria. Queremos ganhar e é o que vamos fazer.”

O que muda? “Nada, estamos a dois pontos do primeiros, queremos melhorar a nossa posição, vamos lidar jogo a jogo e faremos as contas no fim. Vai complicar o planeamento, mas vamos fazer os mesmos jogos que os adversários. O que mudou foi o planeamento.”

Queria jogar na manhã seguinte? “Devia ser uma zona privada… [sobre as imagens captadas da conversa com Frederico Varandas] Nós, Sporting, dissemos: queremos jogar. E eu precisava de saber se ia haver jogo, porque os meus jogadores estavam a falar com outras pessoas, com jogadores do Famalicão… Queria era juntar os meus jogadores, acabar a brincadeira e ir para o jogo. Foi decidido nas reuniões… Queríamos era jogar, de manhã, à tarde, no dia a seguir… Não temos calendários, queremos ganhar os nossos jogos e estamos num bom momento. Sempre estivemos dispostos a jogar. Eramos os principais interessados em haver jogo.”

Vislumbra data possível? Forma os únicos que não jogaram, falou-se em cabala… “O meu foco é passar à frente. Não houve jogo, não sei quanto vai ser, espero que seja bem mais para a frente, mas é normal que as pessoas pensem nisso por ter sido o único, mas eu não penso assim. Acho bem que os polícias lutem pelos seus direitos, mas as pessoas olham muito para isso e isso causa estranheza. Foi o primeiro jogo e depois prepararam-se os seguintes. Mas ali, Sporting, Famalicão e Liga quiseram jogar. Não aconteceu, vai acontecer mais para a frente. Não vai haver nenhum problema.”

Klopp anunciou ano sabático, De Bryune gostou de estar lesionado… Você tem desfrutado? “Consigo desfrutar, desligar, mas este ano mais difícil… Queremos muito ganhar e é muito difícil desligar. É difícil ter uma horinha sem pensar em futebol, mas consigo manter-me saudável. Não leio o que escrevem, que certamente é muito bom. Se ler, vou ligar, vou ficar zangado, contente, achar que sou melhor ou pior do que sou… Eu consigo desligar. Quando saio daqui, tento ter momentos com a minha família e amigos. Consigo desfrutar da vida, mesmo num grande.”

Não foi claro sobre o seu futuro. Disse que se não ganhar, vai embora. Mas há cláusula… Se for por contra própria… Tira do próprio bolso? “Percebo, mas não vou dizer mais nada sobre isso. Sou muito feliz aqui. Uma coisa não impede a outra.”

Gyökeres: “Obviamente que vejo uma possibilidade real contar com ele mais tempo… Não existe, neste momento, reunião alguma com um jogador que tem mais 5 anos de contrato…”

Morita: “Chegou bem. Os jogos foram menos intensos do que é normal, vamos ter de o ajudar, mas no último jogou 90 minutos e veremos se joga amanhã. Está convocado.”

E fisicamente? “Aí vejo o copo meio vazio. Deixa-me desconfortável. Tivemos dois treinos de cargas muito baixas, domingo treinámos mais forte… Precisavam de ter jogado no sábado. Não precisávamos do descanso porque ainda não entrámos numa sequência louca de jogos. Se tivermos de aumentar a nossa intensidade e voltar ao mesmo ritmo, não há problema.”

St. Juste: “A previsão é que dentro de dias volte a treinar connosco. Está para breve.”

Diomande: “Assim que fica na bancada ou no banco falamos logo com ele e é mesmo só opção. É uma preocupação grande, não está a jogar e quando voltar vai entrar num ritmo com jogos de três em três dias. Não vai ter problemas em termos de lesões, mas vai sentir o ritmo. Vai sofrer mais do que o habitual, claro que estamos preocupados, mas estaria mais se fosse o Morita. Ele sim, sente mais dores. Sofrerá em caixa e concentração, mas vai estar preparado numa semana.”

U. Leiria: “Jogam num sistema parecido com o nosso, gosto muito do treinador, os três centrais são muito bons na bola parada e temos de manter um ritmo alto. Mostrámos tudo o que fazem e temos horas de trabalho jogando contra estes sistema e aí os meus jogadores são melhores, há que ser sincero… Temos de meter uma velocidade cima. Vamos jogar no máximo. Queremos muito estar nas meias-finais, queremos muito ganhar a Taça de Portugal.”

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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