O FC Porto entra em campo, esta quarta-feira, para decidir o futuro nas competições europeias. Os dragões jogam uma finalíssima com o Shakhtar Donetsk e precisam apenas do empate para seguir em frente. Ainda assim, Sérgio Conceição não espera um jogo fácil, não só pela qualidade que reconhece na equipa ucraniana, mas também por todo o contexto que a envolve.
“O Shakhtar também tem a perder, obviamente, e por aquilo que se tem criado à volta do mundo do futebol, à volta desta equipa, quem não é adepto do FC Porto torce pelo Shakhtar, e isto, parece que não, essa energia não é positiva também para nós. Por isso é que eu estava a dizer: temos de estar muito focados, muito concentrados, cada jogador nas suas tarefas, para coletivamente sermos fortes, termos inteligência, sermos frios neste jogo; frios no sentido de coração quente, mas cabeça muito fria, como alguém dizia – e muito bem”, referiu o técnico, ciente dos perigos do Shakhtar.

“Dentro daquilo que foi definido em termos estratégicos, olhando para aquilo que é esse meio-campo do Shakhtar, olhando para a força que eles têm, não só na chegada ao último terço, através dos interiores, dos alas, termos alguns cuidados ao nível defensivo, e depois quando tivermos bola – como eu disse há bocado – explorarmos o tal espaço que nós queremos. Se a equipa adversária tiver diferentes comportamentos – se estiver um bocadinho mais subida, menos subida… Para isso, trabalha-se; tivemos muito pouco tempo, é verdade, mas essa mensagem é passada, esse trabalho é feito no campo. Ok, sem uma grande intensidade, mas tudo aquilo que nós preparámos para o jogo é visto dentro e testado fora”, explicou, em entrevista à DAZN.

Por fim, Sérgio Conceição abordou a importância desta partida na ótica dos dragões. “É um jogo que vale uma passagem aos oitavos de final da Champions League. Sabemos dessa importância. Já tivemos algumas experiências dentro deste contexto. Cabe-nos a nós preparar o jogo neste espaço temporal que tivemos para ganhá-lo. Sabemos da dificuldade, sabemos que está num bom momento, fez uma excelente Champions depois de um primeiro jogo, contra nós,
através daquilo que foi o nosso mérito no jogo, mas também alguma instabilidade no momento… Se calhar poucos jogos, poucos minutos dos  jogadores, enfim… Várias situações que, ao longo do tempo, e com a mudança de treinador, penso que a equipa ficou mais sólida, mais consistente e, neste momento, é um adversário muito difícil, muito difícil, porque além dessa qualidade individual conseguiu – principalmente dentro do processo defensivo –  ser uma equipa mais difícil de defrontar”, concluiu.

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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