Rui Vitória não esquece as três épocas e meia que passou no Benfica. “O Benfica é um clube enorme. Tinha esta ambição de treinar uma grande equipa. Quando entras, descobres a grandeza deste clube. É um prazer enorme. Gostava que cada treinador experimentasse isto para perceber o que significa treinar um grande clube. Tenho grandes memórias”, afirmou o atual selecionador do Egito em entrevista à ‘Onze Mundial’.
Enquanto esteve à frente dos encarnados, Rui Vitória projetou jogadores como João Félix, Renato Sanches e Rúben Dias. Algo que o treinador considera ter sido tão relevante para si como qualquer um dos títulos conquistados na Luz. “Os títulos são importantes, mas são tão gratificantes como ter lançado esses miúdos. Quando cheguei, disse ao presidente que queria construir o meu plantel deixando espaço para 5 ou 6 jovens das camadas de formação. Isso era algo completamente novo em Portugal, nem o Benfica nem outros grandes clubes tinham esta política de treino e mudámos esse paradigma”, afirmou o técnico, acrescentando: “Modéstia à parte, considero que mandámos uma mensagem a Portugal a dizer que se pode ter sucesso desportivo com jogadores da academia. Desde então, todos os outros clubes seguiram este método e se não o segues perdes uma mina de ouro e transferências de milhões.”

No que diz respeito à saída do Benfica e a aventura no Al Nassr, Rui Vitória reitera que as coisas se precipitaram. “Quando saí do clube, o Al Nassr voltou a contactar-me. Havia algumas variáveis que tomei em consideração. Primeiro que tudo, o aspeto financeiro. Somos profissionais com uma família. Depois queria experimentar algo diferente. Juntei esse novo desafio com a realidade e mal cheguei fomos campeões, portanto o título que não consegui no Benfica, consegui na Arábia Saudita. Aliás, foi o último título deles”, sublinha, com orgulho.

Por Record

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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