Ao abrir o marcador no U. Leiria-Sporting (0-3), Viktor Gyökeres – que até bisou na partida – passou a custar à SAD leonina 21 milhões de euros. Isto porque ficou estipulado no negócio com o Coventry que o Sporting pagaria mais um milhão caso o avançado chegasse aos 25 golos, o que aconteceu hoje. Algo que não preocupa Rúben Amorim, antes pelo contrário.

“Não sou eu que o pago (risos) e depois já com o Ousmane e o Ugarte foi assim. Quanto mais dinheiro pagamos por eles, mais baratos são. Baratos são os que dão muito rendimento e ajudam a ganhar. O Gyökeres não ficou um milhão mais caro, ficou um milhão mais barato”, disse o treinador verde e branco à Sport TV.

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Análise ao jogo

“Tirando as duas ocasiões que eles tiveram, principalmente a primeira logo no início da segunda parte que poderia ter complicado o jogo, são dois lances onde facilitámos um pouco. Arriscámos jogadores a saltarem na pressão quando não devia ser assim e sofremos aí com a qualidade da U. Leiria. De resto fomos muito competentes e o guarda-redes da U. Leiria fez uma grande exibição, com uma equipa muito alta. Competentes em todos os aspetos, apenas devíamos ter evitado as duas ocasiões da U. Leiria.”

Escolheu um onze que pode fazer qualquer jogo. Teve a ver com Famalicão?

“Tudo conta. Se tivéssemos jogado em Famalicão poderia ter algum sinal de que alguns jogadores estavam ainda em fadiga. Precisamos de todos e eles estão mais ou menos todos ao mesmo nível. Apostámos na equipa com melhores características e o aspeto físico foi posto de lado, pois não tivemos jogo. Queríamos a melhor equipa para vencer, por tudo. Fomos eliminados pelo Varzim na época passada. Há uma semana sentimos uma desilusão muito grande aqui e queríamos muito chegar às meias-finais.

Quando viu a bola no poste pensou na final four da Taça da Liga?

“Não me assustou mas todos no estádio sentiram que estava difícil fazer um golo nessa baliza. Mas os jogadores não pensaram nisso mas chamámos à atenção para isso quando entrámos no mesmo balneário. Eles sentiram esse momento e foram muito competentes.”

Próximo jogo com o Sp. Braga.

“Espero um jogo muito difícil e tático. Foi difícil essa derrota, com uma estratégia diferente. Ver que o Banza já volta e poderá ter uma estratégia diferente. Vamos fazer essa avaliação e escolher a melhor equipa para esse encontro”.

À RTP3

Como fez a gestão?

“Pensámos apenas na melhor equipa para hoje. Fizemos um plano caso o jogo estivesse a correr bem, pensando já no próximo. Mas não podíamos fazer de outra forma. Eles têm de competir entre eles e não damos nada a ninguém. Temos os melhores a jogar. Tivemos mais opções e menos cansaço para preparar este jogo. Fomos muito competentes apesar de termos sofridos duas oportunidades que os clubes da 1.ª Liga ultimamente não têm tido mas o Israel fez uma excelente exibição. Podíamos ter marcado mais mas não sofremos e foi uma vitória justa.”

Vizela ou Benfica?

“Queríamos era estar nessa fase, o que vier, virá. Se for o Benfica são dérbis, toda a gente gosta, são grandes jogos. Mas o importante é estar e conseguir ir à final.”

Jogo com Sp. Braga é decisivo?

“Decisivo não, mas a partir daqui todos os jogos são importantes. Às vezes nas segundas voltas ainda se perde menos pontos. Não é decisivo mas é muito importante.”

Gyökeres poderá ficar mais tempo?

“Essa é a nossa ideia. Ele tem uma cláusula de rescisão, queremos manter os melhores mas sabemos da realidade do futebol português. Acho que este tipo de jogadores fica mais barato, apesar de custar mais dinheiro. Queremos pagar estes objetivos porque é sinal de que eles são tudo aquilo que nós esperávamos.”

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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