O Sp. Braga, esta época, tem sido um espinho cravado no leão. Para o campeonato, a equipa bracarense evitou a derrota com um golo de Álvaro Djaló nos minutos finais (1-1) e, na Taça da Liga, Abel Ruiz tirou o Sporting da final com o primeiro remate enquadrado à baliza de Franco Israel (0-1). Rúben Amorim acredita que o terceiro round terá um resultado diferente e alerta: “Queremos mudar a história dos últimos 2 jogos”.

Confiante na conquista dos 3 pontos devido aos bons sinais deixados pela sua equipa, o técnico assume que todos os detalhes foram devidamente analisados com o objetivo de serem corrigidos. “O nosso foco passa por imaginar o que o Sp. Braga vai fazer e no que podemos melhorar. O que fizemos foi olhar para as imagens e explicámos ao Gyökeres que ele pode melhorar se aquela situação voltar a acontecer”, revelou o treinador, de 39 anos, a propósito da marcação feita por Paulo Oliveira ao sueco, que depois ainda era reforçada com a presença de um segundo elemento.

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Corrigir os erros

Prevendo um jogo “mais complicado” com o adversário a “querer vencer” no Estádio José Alvalade, Rúben Amorim também admitiu que falhou na meia-final da Taça da Liga. “Na ‘flash’ reconheci que não ajudei a equipa quando mudei logo a seguir ao golo. Estávamos bem a criar oportunidades e devia ter deixado assentar o jogo”, acrescentou, assumindo que as incidências da partida mexeram com a ansiedade dos jogadores: “Depois de tantas ocasiões falhadas ficaram nervosos. Começámos a sair para a pressão sem pensar. O Inácio foi para o meio para carregar mais a bola mas fê-lo demasiado. Esses pormenores foram explicados aos jogadores e é dessa forma que se prepara o jogo…Não é a parte psicológica. O que temos de fazer é simplesmente pensar o jogo de forma diferente”.

Para terminar, sublinhando a ideia de que “é preciso esquecer o último jogo”, o treinador desvalorizou a ausência de Banza. “Para nós é igual. Não vencemos os últimos jogos e o Banza não jogou”, assinalou.

“Presidente confia em nós”

O adiamento do Famalicão-Sporting continua a dar que falar em Alvalade. E, na passada terça-feira, Frederico Varandas até lançou o desafio interno de “chegar a esse jogo em primeiro lugar”, portanto, antes do acerto do calendário. Rúben Amorim foi confrontado ontem com o repto presidencial e mostrou-se preparado para ultrapassar esta barreira. “O presidente confia muito em nós e foi por isso que disse aquilo. Nós simplesmente queremos manter a posição, ganhando todos os jogos”, assinalou o técnico, que quer colocar uma pedra no assunto: “Este é o nosso objetivo até para tirar a ideia que fomos prejudicados ou que vai acontecer uma desgraça.” Com total confiança, Amorim crê que “é possível estar em primeiro com menos um jogo”.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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