O treinador do Sporting assumiu que vai ter de efetuar mudanças na equipa para o jogo deste sábado com o Portimonense, por força do cansaço dos jogadores devido à viagem à Alemanha, onde os leões venceram o Eintracht Frankfurt na estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões.

«A preparação não foi longa, chegámos ontem de Frankfurt e preparámos psicologicamente a equipa para a mudança que temos de fazer, lembrando que o Portimonense tem mais cinco pontos do que nós. Temos de mudar o tipo de jogo que vamos fazer, mudar o chip, porque será completamente diferente do que encontrámos na Alemanha. Toda a gente no Sporting tem de estar preparada», disse Rúben Amorim, abrindo um pouco o livro sobre aquilo que espera do jogo deste sábado em Alvalade (18 horas):

«Sabemos que o Portimonense vai defender bem, que vai deixar a equipa e o público vão começar a ficar algo ansiosos. Os centrais não têm de rodar tanto a bola porque temos de encontrar os espaços e o timing certo para atacar. Temos de ter velocidade no jogo e muita energia, vamos ter de fazer rotação na equipa, enquanto o Portimonense teve a semana toda para preparar o jogo.»

«Vamos ter de rodar a equipa», assumiu de imediato o treinador, explicando: «Os jogadores estão muito cansados, porque ontem fizeram a viagem, enquanto outros estão a precisar de jogar e estão com a energia no máximo.»

No horizonte dos leões surge já na próxima terça-feira o Tottenham, que até viu o seu jogo do fim de semana adiado devido à morte da Rainha Isabel II, mas Rúben Amorim salientou: «Vamos rodar os jogadores não por causa do Tottenham, mas porque pelo menos dois jogadores estão muito cansados. Mas a melhor forma de recuperar é ganhar ao Portimonense, da mesma forma que a viagem à Alemanha foi mais fácil de recuperar porque ganhámos o jogo. O nosso objetivo é ganhar ao Portimonense, depois será o que tiver de sem, sabendo que o Tottenham, não tendo jogo no campeonato, está já a preparar-se para a Liga dos Campeões. Mas o nosso foco é o campeonato e é nisso que nos vamos focar.»

Assumindo que o ambiente é agora melhor após os maus resultados no arranque da temporada, o treinador não deixou de dizer que a equipa tem de evitar cometer os mesmos erros do jogo anterior em Alvalade (derrota com o Chaves por 0-2), apontando: «A crise está sempre a bater à porta. Há uma semana e meia estava tudo mal depois da derrota com o Chaves, agora tivemos uma vitória na Liga dos Campeões. Tudo pode mudar num jogo.» 

Jornal A Bola

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