Roger Schmidt fez esta sexta-feira a antevisão ao Famalicão-Benfica, da 6.ª jornada da Liga Bwin, jogo agendado para amanhã (15H30).
Confiante para o jogo? “Sim, claro que estamos confiantes. Acreditamos no que estamos a fazer em campo mas, ainda assim, temos de nos concentrar. Temos uma missão e precisamos de mostrar que merecemos os três pontos. O que interessa é o jogo de amanhã, um jogo fora onde vamos ter de estar muito concentrados. Os jogos fora têm sido todos difíceis e temos de estar prontos. Os jogadores têm treinado muito bem e amanhã queremos voltar a dar provas disso”.

Pontos fortes e fracos do Famalicão? “Jogaram cinco jogos esta época… já mostraram que sabem defender bem, que sabem afastar o adversário da grande área. Ainda não marcaram muitos golos, mas penso que têm bons jogadores no ataque. Temos de estar atentos, organizados, vamos ter posse mas temos de ter cuidado com a pressão deles. Taticamente, a nossa função é controlar os contra-ataques do adversário e amanhã voltará a ser essa a nossa tarefa”.

Onze inicial semelhante… neste jogo terá de fazer alterações porque João Mário e Gonçalo Ramos não estão disponíveis. Draxler pronto? “Já disse várias vezes que precisamos de todo o plantel. É verdade que nas últimas vezes começámos várias vezes com o mesmo onze, mas agora temos esse problema com os dois jogadores suspensos. Temos de admitir que perdemos os jogadores não por verdadeiros cartões mas sim por erros do árbitro. Amanhã vamos substituir esses jogadores e é a vez dos que jogarem amanhã mostrarem que estão presentes. Todos os treinos são importantes para jogadores como Brooks e Draxler conhecerem os companheiros. Logo tomaremos a decisão”.

Weigl disse recentemente que não quer treinar para ser um Gattuso. Sente que o jogador estava a falar do tempo que esteve consigo no Benfica? “Não li a entrevista, mas o que posso dizer é que é um excelente jogador e pessoa. Tentei sempre ser muito honesto com ele, desde o início da pré-época. A decisão dele foi que queria voltar para a Alemanha e eu respeitei essa decisão. Ele demonstrou que se adaptava ao nosso estilo de jogo, e portanto não tenho nada negativo a dizer sobre ele”.

Treinador do Maccabi disse que Benfica pode ganhar o grupo da Champions e que está melhor do que na época passada. Concorda? “Não posso avaliar isso porque não estava cá na época passada. Estamos a jogar bem, estamos a tornar-nos uma equipa, e claro que as vitórias ajudam. Estamos a ter um bom desempenho, e é importante não descansar à sombra da bananeira e achar que isto é um dado adquirido. Temos de trabalhar para vencer cada jogo, e os últimos foram duros. Foi duro preparar a equipa, e depois vencer o jogo nos 90 minutos, e amanhã e nos próximos jogos será o mesmo. Estamos motivados, com bom espírito, e penso que somos candidatos a ganhar troféus, mas para nós não é importante falar, queremos é mostrar isso em campo”.

Alguém do Chelsea falou consigo para substituir Tuchel? “Já disse várias vezes que estou muito feliz por estar no Benfica, não me passa pela cabeça sair deste clube fantástico. Não tenho nada a dizer sobre isso”.

Venceu o prémio de treinador do mês e Enzo Fernández de médio do mês… Acha que é o treinador da melhor equipa em Portugal? Tem aprendido português? “Preciso de mais algum tempo… com este calendário, com jogos de 3 em 3 dias, é difícil aprender português. Tenho de me concentrar em treinar, e no futuro talvez possa vir a falar convosco em português. Quanto ao resto, são distinções merecidas para os jogadores. Para os treinadores, isto tem sempre a ver com toda a equipa. Eu recebo o prémio mas, no fundo, o prémio é para a equipa. Daqui a um mês já ninguém fala disso. O que queremos é ter algo nas mãos no final da época”.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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