Pinto da Costa admitiu ter ficado “sensibilizado” com o abraço que Sérgio Conceição lhe deu após o discurso de recandidatura, num momento em que ambos não aguentaram as lágrimas.
“Por minha vontade ficará, mas agora não é tempo, como ele disse e muito tempo, de falar nisso e não quero de maneira nenhuma usar o Sérgio Conceição como trunfo eleitoral. De maneira nenhuma! O Sérgio Conceição é o treinador do FC Porto, teve um gesto que me surpreendeu e sensibilizou muito, de vir aqui dar-me o seu apoio. Mas para mim, além de treinador o Sérgio Conceição é meu amigo para a vida. O que desejo como portista é que ele continue. Não é altura de se falar nisso, nem vou tornar públicas as conversas que tenho com ele sobre isso ou outro tema”, vincou o presidente do FC Porto aos jornalistas, que também se emocionou com a ovação no Coliseu do Porto: “não contava de forma alguma com tanta gente, com tantos notáveis, para mim todos os portistas são notáveis, mas a vinda de certas pessoas admirou-me muito porque mostram grande carácter em demonstrar publicamente as suas convicções.”

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Sobre o clima de medo de que já falou André Villas-Boas, Pinto da Costa atirou: “Há gente mais medrosa que outras. A minha filha quando era menina tinha medo de cães, hoje adora-os. É questão de edução. (…) Alguém aqui não veio em liberdade? Veio aqui quem quis, não foi seleccionado por convites, quem quis vir teve entrada livre. Sentiu alguma insegurança ou teve medo? Se teve medo, arranjo-lhe um cão.”

Questionado sobre de que forma quer terminar o 16º mandato, Pinto da Costa elencou: “Tendo o centro de estágios completo, com o FC Porto vitorioso e com a massa associativa unida.”

Por Record

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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