Pinto da Costa reforçou a convicção de que a prioridade das suas direções sempre foi a conquista de títulos, reiterando uma ideia que já havia manifestado na mensagem que fazia parte do Relatório e Contas do clube relativo ao exercício da época 2022/23. Nesse documento, o presidente do FC Porto havia referido que o êxito se mede pelos troféus, desvalorizando as contas negativas do clube.
“Em 41 anos como presidente do FC Porto, nunca hesitei no momento de escolher a grande prioridade das minhas direções: ganhar títulos. Há muitos aspetos de que me orgulho na evolução do clube ao longo destas décadas. O número de adeptos cresceu muito em todas as regiões de Portugal e no estrangeiro. Foram construídas infraestruturas fantásticas como o Estádio do Dragão, o Dragão Arena e o Museu FC Porto. Milhares de pessoas beneficiaram de ações de cariz social. Tudo isso é importante e motivo de satisfação para os portistas, mas nadaa supera a felicidade que nos provoca a conquista de títulos. São eles a razão de existir do FC Porto”, começou por escrever Pinto da Costa, no seu artigo de opinião na revista Dragões.

“Isso não significa que o clube esteja parado e não evolua noutros domínios. Recentemente, assinámos um contrato com uma multinacional prestigiada, a Legends, que nos vai permitir obter receitas relevantes, ao mesmo tempo que o nosso estádio é modernizado. Esta é uma parceria que nos coloca a par de clubes como o Real Madrid e o Manchester City e de competições como os mundiais de futebol e de rugby. Mas mesmo quando trabalhamos nesses asuntos, nunca esquecemos qual é a prioridade: ganhar”, prosseguiu o líder portista, visando, depois, os críticos da gestão que tem realizado no FC Porto.

“É por isto que neste momento nada me preocupa mais do que garantir que a equipa de futebol pode desfrutar de todas as condições para alcançar os objetivos de tentar vencer os jogos que realiza e de conquistar troféus. Como sempre aconteceu, sabemos que os obstáculos são muitos, dentro e fora do campo, e não esquecemos que o FC Porto é um alvo a abater para grande parte do país e da sua comunicação social. Basta ver, por exemplo, como na imprensa de Lisboa até um portista como Miguel Sousa Tavares teve o desplante de escrever que os últimos 20 anos do nosso clube foram ruinosos, quando nesse período ganhámos uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, uma Liga Europa, 11 campeonatos, sete Taças de Portugal, dez Supertaças e uma Taça da Liga. Quem não gostaria de ter 20 anos ruinosos como estes? Sabemos que a imprensa era assim há 40 anos, há 30, há 20 e há 10. É assim agora e provavelmente nunca deixará de o ser. A unidade do clube em torno da equipa foi e terá de continuar a ser inabalável. Só com isso continuaremos a ganhar mais do que os outros”, rematou o líder do clube.

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

Share.

Leave A Reply

Skip to content