Chegado ao FC Porto em 2021, Pepê atravessa um bom momento de forma ao serviço dos azuis e brancos e estreou-se nesta data FIFA pela seleção brasileira. O extremo, que também desempenha funções mais defensivas, abriu o jogo em entrevista para a revista mensal do FC Porto, Dragões, detalhando as grandes diferenças entre o futebol sul-americano e o português, as dificuldades que teve de ultrapassar até hoje e as memórias do título conquistado na Luz, onde esteve envolvido no golo da vitória.
Desde a sua chegada no início da época 2021/22, Pepê foi sempre subindo na consideração de Sérgio Conceição e restante plantel, algo que o próprio jogador não esperava, afirmando que “tem sido uma experiência muito boa, melhor do que imaginava”. As expectativas do extremo direito de 26 anos foram superadas não só a nível de tempo de jogo, como também em termos da sua evolução como jogador. Isto porque a sua utilização em oito posições diferentes tem ajudado a “ver o futebol de uma maneira totalmente diferente que via no Brasil”.

Pepê, que na época 2022/23 somou 55 jogos realizados, admite que o segredo está no empenho: “Procuro dar sempre o meu máximo, como o míster sempre pede, e fiz 55 jogos nem sempre na minha posição, o que demonstra que o trabalho está a ser bem feito e que posso ajudar a equipa em qualquer posição”. Durante a presente temporada, Pepê falhou apenas um jogo [por castigo frente ao Shakhtar Donetsk] e já percorreu seis posições diferentes no terreno de jogo.

A temporada mais marcante, até agora, foi também a sua primeira, a de 2021/22. Uma época que contou com a conquista da Taça de Portugal frente ao Tondela, com direito a assistência de Pepê, e com a conquista do campeonato, selado no Estádio da Luz, onde deu a marcar o golo da vitória a Zaidu: “Lembro-me que, uns minutos antes, o Otávio veio ter comigo e disse-me ao ouvido que íamos marcar e ganhar o jogo. Foi um lance com a mística do FC Porto em que tentei dar o que tinha para podermos marcar aquele golo e conseguirmos a vitória”.

Durante a entrevista, Pepê recordou os festejos nos Aliados, a sua estreia na Liga dos Campeões e pela seleção do Brasil, mostrando-se sempre muito feliz por ter tido a oportunidade de vivenciar esses momentos. Pepê reforçou ainda a vontade de conquistar todos os títulos internos, apesar da derrota na Supertaça a abrir a época.

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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