Na contextualização da Assembleia Geral (AG) do FC Porto de dia 13 de novembro último, cujos acontecimentos resultaram na conhecida Operação Pretoriano, o Ministério Público (MP) relaciona não só Fernando e Sandra Madureira com ganhos financeiros com a venda de bilhetes de jogos dos dragões, assim como, sabe Record, Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos e speaker dos portistas, que é um dos 12 detidos no processo. Segundo o MP, era do interesse daquele trio que as alterações propostas aos estatutos na AG fossem reprovadas, de forma a manterem alegadas regalias.

Dadas as demais informações recolhidas e os materiais apreendidos na operação de quarta-feira, o MP entende que o Termo de Identidade e Residência (TIR) como medida de coacção à generalidade dos suspeitos é limitada, isto tendo em conta o perigo de continuidade, diz, de atividades ilícitas e novos tumultos no futuro, nomeadamente durante o período eleitoral do FC Porto.

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Entre as provas indiciárias constantes do processo encontram-se vários vídeos, desde o sistema de vídeovigilância do Dragão Arena, da noite de 13 de novembro, assim como de redes sociais, nomeadamente da conta de Facebook de Vítor Catão aquando da apresentação da candidatura de André Villas-Boas na Alfândega do Porto, assim como cópias de vária documentação relacionada com a claque Super Dragões.

Por fim, de acordo com as informações recolhidas por Record, a arma de fogo apreendida nas diligências efetuadas dia 31 de janeiro estava na posse do detido Hugo Loureiro, sem licença de porte da mesma, incorrendo numa pena de prisão de 1 a 5 anos.

Por Record

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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