A transferência de Otávio para o FC Porto está em risco de cair. As SAD fecharam o acordo e passaram-no ao papel, mas os termos definidos foram rejeitados pelos proprietários do Famalicão.
Face a esse bloqueio, o processo encontra-se parado e os dragões podem ter de mudar a agulha, com urgência, para outros alvos de mercado. Isto face à iminência do fecho do período de inscrições, agendado em Portugal para esta quarta-feira.

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O Quantum Pacific Group, que detém 85% da sociedade anónima desportiva dos minhotos, baseia-se em propostas recebidas recentemente pelo jogador, oriundas do Golfo Pérsico, para exigir que seja paga a cláusula de rescisão, no valor de 15M€, no sentido de permitir a saída imediata do central brasileiro. 

O Famalicão, em medida de gestão assumida pela liderança da SAD, acertou com o FC Porto o pagamento de 12M€ por 80% do passe. Um valor que, ao que Record apurou, seria saldado de forma parcelada e permitia uma valorização relâmpago de Otávio, cuja aquisição de 70% do passe custou 500 mil euros no último defeso.

Esse parece ser o cerne da questão para os investidores, que detêm a última palavra em qualquer movimento financeiro. O Famalicão, com esta transferência, garante apenas 8,4M€ (3,6M€ cabem aos 30% do Flamengo), pelo que face aos encaixes milionários das últimas janelas de mercado, entre os 50 e 60M€, os patrões da SAD entendem que podem elevar a fasquia negocial e esperar que algum dos interessados cumpra com esse valor sem precipitar qualquer negócio. 

Uma decisão que prevalece apesar do jogador, e dos representantes, terem demonstrado junto do Famalicão o desejo de que fosse acertada a mudança para o FC Porto. Pelo facto de o central ter apenas 21 anos, e um potencial de evolução desportiva reconhecido, é considerada inoportuna a venda para o Golfo Pérsico, apesar da mesma poder assegurar um retorno financeiro superior no imediato.

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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