O Ministério Público (MP) vai levar Rui Cerqueira, diretor de imprensa do FC Porto, a julgamento na sequência de uma alegada agressão ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, no pós-clássico de fevereiro de 2022.

Em causa está a queixa-crime apresentada pelo líder dos leões, no DIAP, em agosto do ano supracitado, e onde atirava não só ao responsável pela relação com os jornalistas, mas também a Sérgio Conceição, treinador dos dragões, assim como ao administrador da SAD portista Vítor Baía e ao diretor de comunicação, Francisco J. Marques.

A 11 de fevereiro de 2022, recorde-se, o 2-2 registado entre FC Porto e Sporting terminou com cenas de alta tensão na garagem do Estádio do Dragão, tendo Varandas alegado ter sido alvo de insultos, além de ameaça à sua integridade física por parte de Baía; no caso de Cerqueira, alega-se uma agressão (palmada) que precipitou a caída do telemóvel e documentos (cartões de indentificação e bancários) do dirigente no chão, tal como fora relatado pelos leões no dia seguinte ao clássico.

“Na sequência das declarações do Presidente do Sporting, e quando este se deslocava para o autocarro da equipa, os três elementos, rodeados de vários seguranças, efetuaram uma espera a Frederico Varandas. Neste contexto, Rui Cerqueira abalroou de forma violenta o presidente do Sporting CP, retirando-lhe da mão a carteira com telemóvel, cartões pessoais de identificação e cartões de crédito, colocando-se de imediato em fuga. Apesar da presença da polícia no local, o aparelho e os documentos não foram encontrados”, lia-se no referido comunicado.

Rui Cerqueira, tal como Frederico Varandas, já foram, apurámos, notificados da decisão do MP, sendo que na Justiça ainda corre outra queixa-crime do primeiro, que acusou não só o presidente do Sporting como outros funcionários do clube de transmitirem falsos testemunhos às autoridades sobre os acontecimentos do Dragão – recorde aqui.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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