O diretor de comunicação do Sporting reiterou a necessidade de serem públicos os áudios entre os árbitros e o VAR para ajudar à credibilização do futebol. Miguel Braga não consegue compreender a oposição que a proposta leonina recebeu por parte de outros clubes, nomeadamente FC Porto e Benfica.
«Nem dois meses depois do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol ter rejeitado as propostas do Sporting para que os áudios do VAR fossem públicos, argumentando que ‘as normas propostas afiguram-se ilegais, naturalmente face à Lei, e inadmissíveis face às orientações vinculativas do IFAB e da FIFA’, a Premier League fez saber publicamente que pretende que as conversas entre os árbitros e o VAR estejam disponíveis para o mundo no final de cada jogo, através da plataforma do YouTube», começou por dizer o dirigente no editorial do jornal leonino.
Miguel Braga lamentou que o Benfica e o FC Porto também não sejam a favor que sejam reveladas as conversas dos árbitros: «Não foi apenas o CA a estar contra a disponibilização pública dos áudios do VAR: Benfica e FC Porto também votaram contra as propostas leoninas, dizendo-se a favor das mesmas, mas utilizando argumentos etéreos para justificar a oposição através do voto contra. Enquanto que em Inglaterra luta-se para mudar e melhorar o futebol, em Portugal faz-se um esforço tremendo para que fique sempre tudo na mesma. A não mudança protege quem manda e o poder instalado, instalado quer ficar”, escreve o diretor de comunicação do Sporting no editorial do jornal do clube.»
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