Mário Silva não escondeu a revolta pela forma como Taynan, nos derradeiros instantes do Benfica-Sporting (2-4), da final da Taça da Liga de futsal, entrou em campo como suplente para cortar um lance de ataque das águias, sendo admoestado com cartão amarelo.
“O Benfica foi a melhor equipa durante os 40 minutos, mas nem sempre a melhor ganha. Até muito perto do fim, apesar do nosso ascendente, o Sporting por competência própria estava na frente do marcador. Depois, é difícil explicar. Costumo ensinar os meus filhos que entre o certo e o caminho mais fácil para ganhar, escolham sempre o certo porque este vai ganhar mais vezes. E foi assim que fiz a minha vida toda”, começou por dizer o treinador das águias ao Canal 11.
“Sou do tempo, com 22 anos de futsal sénior, em que atletas aqueciam atrás dos bancos para se fazer esta vergonha, em que se molhavam campos para se fazer esta vergonha. Isto em 2024 acontecer no desporto é de uma… tenho dificuldade em adjetivar. Saio triste, não pela derrota ou exibição, pois somos melhores. Criámos muito mais situações e tivemos mais controlo. Os dérbis não podem tornar-se em vale tudo”, acrescentou Mário Silva, frisando: “Não me deixaram ter outra medalha.”
“Se estas situações forem admoestadas com cartão amarelo e nao houver um castigo severo e sério para quem entra, não sei onde vamos parar… Hoje estavam aqui presentes treinadores e aprenderam a forma errada de ganhar. E a instituição Sporting também não merece ganhar desta forma”, concluiu.
Por Record
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