A saída de Lucas Veríssimo do Corinthians continua envoilta em polémica. O clube contava com o central, que acabou negociado pelo Benfica com Al Duhail do Qatar, algo que gerou um tremendo mau estar junto dos adeptos e da direção do Timão. Em entrevista ao ‘Canal do Benja’, Veríssimo colocou tudo em pratos limpos. E não deixou nada por dizer…

“Levei muita porrada. Não escondi, desde que cheguei ao Corinthians, que foi um sonho. Defender esta camisola é algo importante para mim. Realizei o meu sonho e estava muito feliz. As coisas correram bem, dentro do possível, porque estávamos na luta pela manutenção. Quando cheguei, ainda tínhamos duas competições, possibilidade de títulos na Sul-Americana e na Copa do Brasil. Graças a Deus conseguimos a permanência. Vivi esses seis meses intensamente”, iniciou.

“Estávamos muito felizes, eu e a minha família. Em dezembro tivemos uma conversa, definimos detalhes do contrato para poder renovar… Corinthians, Benfica e também da minha parte, todos de acordo. Chegámos a uma conclusão em dezembro, mais ou menos no dia 27 ou 28. Definimos tudo e ficou a faltar a assinatura. Passámos o ano e ficámos à dessa assinatura, para poder oficializar a possível compra, que era o previsto. Comprei casa em São Paulo e estava adaptado. Não tinha motivo para não permanecer”, explicou depois.

Contudo, as coisas mudaram. O Corinthians queria apresentar o jogador, que acabou por rumar ao Qatar: “Não sei como funciona em termos legais. O Benfica envia o contrato e o Corinthians tem de retornar. Houve uma demora nessa resposta, havia um prazo para ser assinado e o Corinthians deixou passar. E em todos esses dias eu perguntava ao meu staff.”

O antigo jogador do Benfica destaca que não se ficou pelas promessas e questionou o diretor de futebol do Corinthians: “Peguei o Rubão no Centro de Treinos algumas vezes. Não foi o clube que veio falar comigo. Eu é que fui. Achei estranho. Vi que o Corinthians estava a fazer contratações, trouxe excelentes centrais… E o Veríssimo? Será que desistiram? Comecei a perguntar logo. Cobrei, fui atrás e não tinha respostas. Então apareceu a situação do Qatar.”

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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