Jonas juntou-se a Simão Sabrosa no mais recente episódio da série “O Regresso dos Heróis”, produção da BTV que homenageia os 20 craques que mais se destacaram – segundo os adeptos benfiquistas – nos 20 anos do Estádio da Luz. Numa altura em que o futebol “é só pela televisão”, o antigo avançado brasileiro recordou alguns dos momentos que partilhou de águia ao peito, especialmente aqueles que partilhava com os companheiros nos estágios antes dos jogos e também no balneário.
“Do que tenho mais saudades? Com certeza que é do Benfica porque tive aqui anos espetaculares, do dia a dia, do grupo, onde tinha muitas amizades… por isso é que também deu certo. Mais do que eu, tu próprio sabes que para se ganhar campeonatos é preciso ter um grupo de amigos e nós tínhamos isso na época. A brincadeira era muito leve. Tenho saudades das concentrações, jogávamos cartas, jogava na PlayStation… tínhamos uma ligação muito forte. Às vezes, em alguns clubes, até dizemos ‘nossa, vamos ter mais uma concentração?’. Aqui era muito agradável porque nos dávamos muito bem. Depois, o país, o clima… tenho saudades de tudo”, começou por revelar o ponta-de-lança, durante uma conversa com o diretor para as relações internacionais do Benfica, aproveitando para mostrar o cartão de sócio do clube antes de entrar no Estádio.
Música no balneário ficava… para os outros
“Nunca era eu que colocava a música no balneário, ali era os ‘portuga’. Por incrível que pareça tocava muita música brasileira. Quem controlava mais o samba era a ‘molecada’, que dava uma ‘animada’, nós [os mais velhos] já estávamos concentrados no treino, mais experiência, mais preocupados.”
As dores depois dos 30
“Lembro-me que nos últimos dois meses [de Benfica], eu acordava para ir treinar e falava ‘meu Deus, que sacrifício’. Estamos a pensar voltar aqui lá para maio de 2024, se o Benfica fosse campeão seria top”, terminou.
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