João Neves cumpriu o jogo 50 pela equipa principal do Benfica na vitória caseira frente ao Boavista (2-0), na passada sexta-feira. Numa entrevista aos meios de comunicação do clube da Luz, o jovem médio de 19 anos fala na concretização de um “sonho” e sublinha que quer continuar o trajeto de águia ao peito.
“Parece que foi ainda ontem que comecei na equipa principal, o primeiro treino, a primeira semana, e agora já vou com 50 jogos. É muito bom, sempre foi um sonho jogar pela equipa A, e ter 50 jogos é só o somar de uma conquista que tenho vindo a tentar desde jovem, por isso, espero continuar. Sejam mais um, 200 ou o que for: eu vou dar sempre o máximo. Mas é assim, quando a gente gosta e desfruta de cada momento, o tempo passa a voar”, disse o internacional português, confrontado depois com a estreia agridoce na derrota (0-3) em casa do Sp. Braga. “Lembro-me muito bem do mister falar ao nosso adjunto para me ir chamar. Despachei-me o mais rápido possível para ii para dentro de campo. Apesar da derrota, nunca me vou esquecer do momento em que pisei o relvado para uma competição com a camisola do Benfica.”

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Depois, foi convidado a recordar as memórias que guarda de Di María, que também o acompanhou nesta entrevista por ter cumprido uma marca especial, concretamente 150 jogos com a camisola dos encarnados. “Se calhar ainda nem via futebol como vejo neste momento. Lembro-me de ver vídeos, highlights, do Ángel com a camisola do Benfica, o golo de letra e muitos lances criativos, tal como costuma fazer hoje em dia. Apesar de estar mais velho [risos do Di María] a qualidade ainda está cá. É um privilégio jogar com o Ángel hoje em dia”, frisou, ouvindo depois a resposta do argentino. “Todos esses jogos, desde o dia em que cheguei até ao dia em que fui, foi um privilégio vestir esta camisola. Como o João disse, poder vestir esta camisola durante muito tempo é algo muto bonito. E como ele disse, estou mais velho mas continuo a tentar manter a mesma qualidade.”

Curiosamente, João Neves conta que não se apercebeu que tinha alcançado este número redondo. “Acho que só me apercebi que era o jogo 50 depois do jogo. Até acho que foi o António que me disse, e eu perguntei se era mesmo verdade, porque também passa muito rápido. Jogar no Estádio da Luz, seja numa vitória, num empate ou numa derrota, é sempre muito especial, pelos nossos adeptos, pelo carinho que eles nos dão, pelo apoio, e o Estádio da Luz é lindo de se jogar”, disse o jovem médio das águias, acrescentando. “Não sinto que sou um gigante, nem sinto que sou pequeno. Sinto que dou o meu máximo e que consigo ajudar a equipa no jogo. E é esse o meu objetivo enquanto profissional de futebol, dar sempre o máximo e dar a maior qualidade à equipa, para poder alcançar as vitórias.”

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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