O guarda-redes norueguês do Sporting, André Kristensen, tem estado em foco na Liga Europeia e no campeonato, sendo um dos eleitos para o Europeu da Alemanha (10 a 28 de janeiro de 2024), onde a seleção nórdica é candidata às medalhas.
O site ‘topphandball.no’ revelou algumas das facetas do jovem, de 23 anos, que ingressou nos leões no início da época. Kristensen disse que se sente bem no clube: “O Sporting é um clube enorme, com muitas modalidades desportivas, muitos dirigentes e pessoas. Ainda hoje, cumprimentei uma pessoa que é vice-presidente de uma das filiais do emblema. Há muitos dirigentes em todos os lugares e nem sempre me consigo aperceber de tudo.  Era um pouco mais fácil acompanhar quem era quem nos clubes por onde passei, como Drammen, ØIF Arendal e Sandefjord.”

André Kristensen

Kristensen deu conta da cultura desportiva em Portugal: “As pessoas torcem por um dos grandes clubes, seja no hóquei em patins, E-sports, futebol, andebol ou o que for. Nos maiores confrontos, o clima é bom, com pavilhões cheios. É muito divertido experimentar a atmosfera.”

O guardião tem sido um dos heróis do Sporting na Liga Europeia, com 33,7% de eficácia, e perspetivou o futuro. O objetivo dos leões é irem à Final-4: “Excluindo dois jogos fora de casa em que perdemos, temos jogado bem na Europa. Vamos cruzar na Main Round com o Dínamo Bucareste e Fuchse Berlin e esperamos algo divertido, com muitos jogos apertados, mas é isso que uma equipa jovem como a nossa quer.”

Kristensen, que tem contrato com os leões até ao final da próxima temporada, também está encantado com a vida em Lisboa: “Estou a caminho de umas compras de Natal, numa grande cidade como Lisboa, onde nada é aborrecido. A comida e a vida fora do andebol são muito boas. Sempre sonhei com isso e estou a gostar.”

André Kristensen no Sporting

O norueguês só estranhou um pouco as rotinas do Sporting em relação às que tinha nos clubes do seu país: “Não temos horários definidos. Às vezes estamos a correr às onze e meia da manhã, mas varia um pouco em termos do que vamos fazer: treino de força, análise de vídeo ou treino de sala. Varia muito e as mudanças estão sempre a contecer. Esta mentalidade está muito longe das rotinas da Noruega. E embora isto possa soar um pouco estranho para os noruegueses, o nível profissional é bom, mas as duas culturas são diferentes.”

A par do andebol, André Kristensen também estuda, encontrando-se no último ano em Administração de Empresas: “Não gosto que seja apenas o andebol a ocupar a minha mente”, justificou.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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