Claque “Ultras Mónaco 1994” emitiu um duro comunicado, acusando os jogadores de serem “veraneantes”. “Suem a camisola ou vão-se embora!”, intitulam a nota

A claque do Mónaco, “Ultras Mónaco 1994”, emitiu um comunicado a rasgar os jogadores pela má prestação na época em curso, com a equipa a discutir, na última jornada, a possibilidade de apuramento para as provas europeias (atualmente ocupam o sexto posto, fora dos lugares europeus), após três jogos sem vencer.

O português Gelson Martins e os seus colegas são visados pelos ultras, que dizem não querer citar nomes.

“Denunciamos a atitude inaceitável e pouco profissional de um grande número de jogadores da nossa equipa principal. Esta atitude de deixar andar é apoiada pelo nosso director desportivo corporativista, Paul Mitchell. O ambiente já pouco saudável no balneário monegasco piorou e qualquer preocupação de profissionalismo ou de respeito pela camisola desapareceu. O AS Monaco tornou-se um clube de férias. Como é que os jogadores podem, todas as semanas, beber em excesso nos bares do Principado até às 5 da manhã, quando têm treino às 10h30? Decidimos não nomear os jogadores individualmente, mas eles reconhecer-se-ão. Alguns deles queixam-se de não terem tempo de jogo suficiente, embora saibamos que passam mais tempo no bar do que nós”, disparam os adeptos.

A claque prossegue na ofensiva e acusa um grupo de atletas de ter pressionado o clube a demitir o ex-treinador Niko Kovac: “Entre os principais veraneantes estão os jogadores de ego inflacionado que organizaram um grupo de pressão que levou ao despedimento de Kovac, o último bastião da seriedade e do profissionalismo no Mónaco. Nunca na história do Monaco se viu uma equipa tão lamentável e cobarde. Os nossos jogadores troçam abertamente de nós e do património do futebol monegasco. A partir de agora, a mensagem é muito clara para todos: suem a camisola ou vão-se embora.”

Jornal OJogo

É Golo

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