Francisco J. Marques voltou a dizer que João Neves, médio do Benfica, tem sido “protegido” dos cartões amarelos, desta vez no jogo frente ao Estrela Amadora. O diretor de comunicação do FC Porto comparou um lance desta jornada com um verificado em Chaves para apontar o dedo ao árbitro Hélder Malheiro, acusando-o de alegada dualidade de critérios.
“Há umas épocas valentes, havia um jogador do Benfica, que era o Pizzi, a quem tudo era permitido, fez um campeonato quase inteiro com quatro amarelos e nunca veio o fatídico quinto amarelo. Agora, a situação não é igual… O João Neves é um jovem cheio de talento, mas beneficia de um regime de absoluta exceção. O jogo da Amadora voltou a ficar evidente. Há dois lances para amarelo. Tocar na cara deixou definido, por jurisprudência arbitral, que não há remissão, é cartão amarelo. A verdade é que o João Neves nunca leva amarelo. No jogo com o Farense, nas barbas do árbitro, deu uma patada na barriga de um adversário e não houve sanção. Outro jogador levava. O caso mais paradigmático é compararmos o lance em que João Neves atinge com o braço na cara do jogador do Estrela da Amadora. Em Chaves, foi levemente atingido na cara, foi penálti a favor do Benfica e cartão amarelo para o jogador do Chaves, jogo esse que foi arbitrado pelo mesmo Hélder Malheiro que esteve na Amadora. O lance na Amadora é mais evidente e não houve amarelo. Porquê? Foi um jogo arbitrado pelo mesmo árbitro. Há uma proteção que faz com que o Benfica tenha um número tão reduzido de amarelos. O João Neves em todos os jogos justifica um ou dois cartões, mas nunca vê. Se acontece num jogo, é normal, mas quando há um padrão, uma ação contínua… Há uma proteção às entradas excessivas de João Neves”, referiu o responsável portista, em declarações no Porto Canal.

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O diretor de comunicação do FC Porto deu ainda o exemplo dos jogos do Farense diante dos três grandes para apontar o dedo a mais situações de alegadas dualidades de critérios.

“Os jogos do Farense com os três grandes mostram uma diferença de critérios. Fica o apelo, mais uma vez, para que os clubes sejam avaliados da mesma maneira, lances idênticos tenham decisões idênticas no que resta do campeonato. Só isso será garantia de competição justa e de igualdade para todos os competidores”, destacou.

Por Record

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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