Francisco J. Marques revelou, no Porto Canal, que a Justiça portuguesa impediu que Rui Pinto ajudasse autoridades estrangeiras através do Football Leaks, lembrando pelo meio as dificuldades em associar Paulo Gonçalves e César Boaventura ao Benfica. 
“Rui Pinto esteve recentemente em Paris para depor como testemunha para auxiliar as autoridades francesas, alemãs, belgas, holandesas e alemãs, em toda a vasta informação do Football Leaks. Isto acontece só agora porquê? Porque ele esteve impedido durante cinco anos de o fazer pela Justiça portuguesa. A mesma Justiça que não foi capaz de estabelecer ligação entre César Boaventura e o Benfica, entre Paulo Gonçalves e o Benfica, impediu que Rui Pinto não pudesse ajudar as autoridades desses países todos. Isto é de deixar qualquer pessoa perplexa. Todos nós, naquela altura, percebemos a quantidade de casos que foram desvendados com aquele enorme leak. Não só não se aproveita aquilo por cá, como não se arranja forma de estabelecer ligações óbvias. Paulo Gonçalves tinha gabinete na Luz, foi condenado por corrupção, mas não tinha nada a ver com o Benfica”, considerou o diretor de comunicação do FC Porto, abordando ainda a leitura da sentença a César Boaventura, agendada para esta quarta-feira.

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“Vamos ver se este, ainda que de forma indirecta, é o primeiro passo para moralizar o futebol português. O processo refere-se a um período muito negro do futebol português, onde havia um poder anómalo, com braços por todo o lado, a favorecer o Benfica. Estes jogadores denunciaram, agora imaginem a quantidade dos que não denunciaram. Passados estes anos, e até perante a inacção das entidades, o que vemos é que está outra vez instalado um poder anómalo em benefício dos mesmos de sempre”, afirmou. 

Por Record

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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