Henrique Ramos discursou sobre as casas do clube imediatamente antes da reunião magna ter sido suspensa

Subiu ao púlpito no centro do Dragão Arena para expor as suas preocupações enquanto associado do FC Porto na Assembleia Geral (AG) Extraordinária desta segunda-feira, foi interrompido, agredido e acabou por estar na base da decisão que fez Lourenço Pinto suspender a reunião magna dos dragões e adiá-la para 20 de novembro, próxima segunda-feira. 
“O ponto que espoletou a confusão foi falar das casas do clube, numa alteração aos estatutos que permitia que se votasse nas casas, casas essas que, segundo os estatutos em vigor, têm que ter um espaço físico. No site do clube está lá a lista e muitas delas não têm espaço físico, outras têm moradas que estão alteradas. As casas só servem é para compra do poder e para enriquecimento às custas das mesmas. Tudo isto foi desenhado por um administrador que lá está há décadas e a prova disso é que ontem os visados sentiram-se ofendidos”, afirmou Henrique Ramos, também conhecido por Tagarela, em declarações à TVI, prestadas esta terça-feira.

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Sobre as agressões de que foi alvo, o antigo elemento dos Super Dragões admitiu que foi apanhado de surpresa, mas, sem receios, diz que marcará presença na próxima reunião magna.

“Não estava à espera daquelas reações, porque elas nunca acontecem em assembleias gerais do FC Porto. Infelizmente e para prejuízo do clube e da imagem do clube, não foi possível continuar os trabalhos, nem comigo fora da sala. Foi um momento sensível, que não devia ter acontecido, que envergonha o clube de uma forma na qual eu não me revejo… Mas é assim, eu não me revejo no condicionamento, não me revejo nessas reações, nem na organização que a assembleia teve. Se houver outra assembleia amanhã podem contar comigo”, vincou Henrique Ramos.

Por Record

Jornal Record

Este artigo foi originalmente publicado neste website

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