Foi a 10 de fevereiro de 2019 que Florentino, pela mão de Bruno Lage, iniciou o percurso na equipa principal do Benfica. O dia foi especial para o jogador, mas também para os adeptos, que viram a equipa golear o Nacional, por 10-0. O médio, agora ao olhar para trás, fica com a sensação que o tempo está a passar demasiado rápido.
“É um feito memorável. Se olhar para trás, vejo que o tempo passou rápido. Ainda ontem, lembro-me que era uma criança, aqui no Benfica Campus, atrás dos seus sonhos, que tinha o sonho de fazer um jogo pela equipa principal. E agora chego aos 100 jogos. É algo memorável para mim”, anotou o médio dos encarnados, à BPlay, antes de recordar a primeira partida na equipa principal do Benfica.

“A estreia foi um jogo que ficou na memória de todos os adeptos, pois conseguimos um resultado histórico, contra o Nacional. Lembro-me de estar na expectativa de poder entrar e ao intervalo [3-0], já estava a espera de entrar, pois o resultado estava favorável. E quando vejo o míster a chamar-me para entrar, vjeo que era o momento que tanto tinha desejado. Entrei no relvado, corri e fico a olhar para o estádio, fico a ver a quantidade de gente que ali está e eu a contribuir para a equipa. Quando entrei, era um lançamento e logo na primeira jogada, o André Almeida passa-me a bola e o primeiro toque sai bem e fiquei logo aliviado: ‘Agora o jogo vai correr-me bem”.

De lá para cá, o médio já conquistou dois títulos de campeão e uma Supertaça pela equipa principal das águias e, diante do Famalicão, fez a partida 100 pelo clube. Mas no duelo com os minhotos, o objetivo de Florentino era outro: “Sabia que se jogasse, ia alcançar essa marca, mas o meu objetivo principal era ganhar. Conseguimos ganhar e ganhar bem frente aos nossos adeptos. Fazer os 100 jogos em casa é muito bom”, apontou.

O número 61 dos encarnados foi ainda questionado do motivo pelo qual lhe chamam polvo e acabou a confessar que sempre foi muito interessado pelo lado tático do jogo. “As pessoas chamam-me de polvo pelos desarmes e interceções que faço durante o jogo. É uma das características mais fortes do meu jogo. Cada um tem as suas características, é por isso que somos uma equipa. Não jogamos individualmente e complmentamo-nos como coletivo. Sempre tentei perceber muito do jogo, desde a formação, tentei captar o que os treinadores me diziam e ficar atento aos detalhes. Quem joga na posição 6 tem de ser o equilíbrio, tanto para atacar, como a defender, em todas as situações tem de estar em alerta. Maioritariamente, o jogo passa por ele. Tento sempre prever, pensar um pouco à frente o que vai acontecer e tento estar no lugar certo”, relatou.

Na mesma entrevista, aos órgãos do clube, Florentino recordou as várias posições que ocupou na formação. “tem sido um percurso muito bonito e longo, desde os infantis. Recordo-me quando entrei no Benfica que era central, depois no futebol onze passei para lateral-dreito. E houve um jogo, nos iniciados, que não tínhamos médio-defensivo e o míster perguntou-me se eu queria jogar a médio. Eu disse que queria era ir lá para dentro. Joguei e correu muito bem. Todas as posições que tive de inicio até agora contribuíram para o jogador que sou hoje”, sublinhou o internacional Sub-21.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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