Fernando Sá mostrou-se, este domingo, muito satisfeito com a vitória do seu FC Porto frente ao Sporting no clássico da Taça de Portugal de basquetebol (81-79), que ditou a passagem dos dragões à final four da prova.
“No basquetebol, as diferenças de cinco, 10 ou 15 pontos não são indicativas de vitória ao final de dez minutos. Aconteceu também em Alvalade [João Rocha], onde entrámos mal, o Sporting conseguiu uma vantagem de 15 pontos e conseguimos recuperar, passar para a frente por cinco e podíamos ter vencido o jogo lá. Aqui estivemos grande parte do jogo à frente. Ao contrário do que as pessoas podem pensar, acho que o jogo na Alemanha ajudou-nos, porque são duas equipas de características parecidas, o que ajudou na preparação. Tentámos limitar ao máximo as percentagens do Sporting nos lançamentos e acho que foi a grande diferença no jogo”, começou por referir o treinador dos dragões em conferência de imprensa.
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“Ao contrário do que muitas pessoas dizem, que somos uma equipa de triplos, hoje fizemos 17 por cento e acabámos por ganhar o jogo na mesma. Temos mais soluções do que só o jogo exterior. Estivemos bastante focados nos aspetos defensivos e a intensidade foi daquilo que o nosso clube nos exige”, acrescentou.
Garra da equipa: “Tem de ser. Não há outra alternativa. O nosso campeonato é muito duro e competitivo. Estamos sempre a falar de FC Porto, Benfica e Sporting, agora porque a Oliveirense venceu o Benfica e o Sporting, já se fala da Oliveirense, mas o Vitória é uma equipa muito forte que vai chatear, o Imortal vai chatear toda a gente. Os nossos jogos, mesmo com as competições europeias, não nos permitem ter momentos de relaxamento, sem estar com a intensidade no máximo. A derrota pode aparecer a qualquer momento. Temos estado muito responsáveis nesse sentido, temos apenas uma derrota no campeonato, em Alvalade [João Rocha], e temos estado muito focados nos jogos que é importante não perder porque podem prejudicar a classificação. Foi um jogo muito importante, como todos os outros e felizmente saímos com a vitória para estar na final four”.
Importância do jogo interior: “Foi fundamental a forma como o Omlid e o Kloof participaram nos ressaltos e nas trocas dos homens grandes. Os nossos jogadores grandes têm sido competentes com todos os adversários. Até hoje não sentimos que estivéssemos em desvantagem no jogo interior em situação alguma, apesar de algumas baixas nessa posição. Deixa-me motivado porque me parece que a equipa ainda tem margem de progressão. O campeonato é muito longo e é importante que estejamos focados nas situações que nos aparecem no imediato e agora na Oliveirense”.
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