Roderick Townsend-Roberts, antigo atleta paralímpico do Sporting, foi autorizado a competir em Paris’2024 apesar de ter sido apanhado, em novembro do ano passado, com uma substância suspeita – Capromorelin – no sangue que, tal como ficou provado, usava apenas para controlar o peso da sua cadela.
Segundo a investigação que ditou a inocência de Townsend-Roberts, medalha de ouro no salto em altura em Tóquio’2020, o atleta media as quantidades da substância com uma seringa e, antes de dar o líquido ao animal – por via oral -, ingeria-o igualmente em poucas quantidades para verificar se existia algum problema.
A amostra fornecida à USADA (Agência Anti-Doping dos Estados Unidos) não continha níveis anormais da substância e, por isso, foi declarada a inocência do atleta, que compete na categoria paralímpica por ter sofrido, à nascença, danos permanentes no braço e no ombro.
“Depois de uma investigação, a USADA determinou que o atleta foi exposto à substância sem qualquer responsabilidade por parte do mesmo. Por esse motivo, Townsend não vai enfrentar qualquer período de suspensão”, pode ler-se no comunicado da USADA, partilhado pelo ‘Daily Mail’.
Por Record
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