Na última partida do campeonato, diante do Portimonense, Ricardo Esgaio foi lançado por Rúben Amorim já na reta final do encontro, acabando assim por realizar o seu 150º encontro ao serviço dos verdes e brancos, uma marca agora destacada pelo próprio jogador. Em entrevista à Sporting TV, o lateral de 30 anos abordou os vários momentos que passou no emblema de Alvalade, destacando tanto as fases positivas como as negativas.
“É um muito de grande orgulho, sinal de trabalho e também ajuda de todos nestes 150 jogos. São muitos jogos e é um motivo de orgulho fazer esta marca”, começou por assumir o camisola 47 dos leões, antes de analisar o reverso da medalha que o ensinou a amadurecer. “Tive uma fase menos positiva no clube, mas toda a gente ajudou-me a ultrapassar essa fase. Marquei o golo que precisava [contra o Famalicão, no Estádio José Alvalade, na época passada], agora é trabalhar para conseguir ainda mais. Mas sobretudo ajudar a equipa para conseguir os objetivos. Foi especial por ser perante os nossos adeptos. Senti o carinho e estava lá a minha família. Obviamente é especial”, sublinhou.

Além disso, Esgaio, o qual acabou por jogar a lateral nos últimos anos da formação, antes de passar para médio na equipa B dos verdes e brancos, o que ajudou na sua evolução, lembrou a estreia e títulos conquistados pela equipa principal em Alvalade. “A minha estreia obviamente que é marcante, mas os jogos em que ganhei títulos pelo Sporting, como Taça da Liga e Supertaças que tenho – uma joguei e outra não -, são marcas importantes para mim dentro do clube”, referiu.

Olhando para a presente temporada, Esgaio não esquece a ambição dos adeptos que se estende também ao grupo liderado por Rúben Amorim. “Os resultados ajudam mas vive-se um bom momento tanto dentro como fora do campo. Temos um grupo muito bom e nota-se a entreajuda que temos. Nem todos os jogos as coisas vão sair bem. Mas não pode faltar atitude para ajudar a equipa da melhor maneira possível. Por vezes vamos todos falhar, há dias menos bons, mas temos de ajudar a equipa”, admitiu.

Formado no Sporting, o experiente lateral ainda passou pelo Sp. Braga antes de um regresso aos leões, onde diz ter voltado com outra maturidade e capacidade. “São muitos anos. Voltei, conheço muita gente cá, muita gente que apanhei na formação e volto a apanhar na equipa A. É normal haver uma ligação especial porque são muitos anos. O Sporting significa muito, porque chegámos cá com 12/13 anos e todos ajudaram-me a formar como homem. Ajudou a ser a pessoa que sou, tive de deixar a minha casa cedo e a minha família sempre me ajudou. Mas foi aqui que cresci tanto como jogador como também homem. Ajudaram-me bastante. Apesar de estar cá há 2/3 anos, consegui ganhar outro tipo de bagagem que se calhar não tinha. Esse tipo de bagagem ajudou me a ultrapassar vários obstáculos e momentos da carreira. Estou diferente nisso, poque não é so jogar à bola. E nesse aspeto estou diferente”, deixou claro.

Sobre as possibilidades de o Sporting voltar a erguer o título nacional, Esgaio aplicou um discurso cauteloso. “Vamos por objetivos. Cada jogo é 50/50, quando tiver de jogar há que dar o máximo para ajudar a equipa e é assim que tem de ser. Aos adeptos, digo que acreditem em nós e continuam a apoiar como têm apoiado”, concluiu.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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