Rúben Amorim faz este domingo a antevisão ao jogo com o Casa Pia, marcado para segunda-feira (20h45) em Alvalade.
Que Casa Pia é que o Sporting pode esperar amanhã? O que mudou na filosofia de jogo? Geny já faz parte das opções?

“Geny já vai ser convocado e está apto para o jogo, sim. O Casa Pia mudou a sua forma de jogar, agora joga num 4x4x2 e tem dinâmicas parecidas às que o Paulo Fonseca tinha há algum tempo. Conseguimos reconhecer onde estão os posicionamentos dos jogadores e depois claro que entra a qualidade deles. Têm dois avançados muito possantes e, tal como em Chaves, temos que evitar os cruzamentos. Passaram a jogar numa linha de quatro, mas poderá ser uma linha de seis, não sei as adaptações que irão fazer. Espera-nos um jogo difícil mas que, infelizmente, tivemos mais tempo para trabalhar. Estamos à espera de um jogo difícil”.

Koba vai ser presente de aniversário? Já espera contar com ele na próxima semana? Como viu a prestação dele na Taça?

“Em relação ao mercado já sabem a resposta. Não vi jogos da Taça da Liga sem ser o nosso. Só pensámos no Casa Pia e a única prenda que gostaria era a vitória. Foi uma semana longa, parece que durou um mês entre jogos, e sinto que a equipa ainda está no jogo passado. Só deixo de sentir isso quando a bola rolar. O que fizemos foi olhar para o Casa Pia. Nunca precisámos tanto de começar um jogo para voltar ao nosso andamento”.

Disse que ‘se não houver títulos, alguém vai ter que pagar’. Estava a falar de si? Sai pelo seu próprio pé? Isso belisca a confiança dos jogadores?

“Sentimos muito as derrotas e não sentia o grupo em silêncio há muito tempo. Sentiram muito a derrota. Sei que ainda estão a pensar no jogo porque eu sou o mais rápido a passar para o jogo seguinte e até a mim me custou. Imaginem aos jogadores. Acho que não vai deixar marcas porque senti a equipa muito concentrada, mas foi uma das derrotas que sinto que se alongou mais no tempo. Obviamente que, se não ganharmos títulos, sairei pelo meu pé. Mas isso já era a nossa conversa de sempre. Não por não conseguirmos ganhar, mas porque dois anos seguidos sem ganhar títulos não pode acontecer. Não muda nada, simplesmente estamos preparados para o jogo e sabemos bem o que o Casa Pia quer fazer. Nós precisamos que a bola comece a rolar para entrarmos no que queremos fazer”.

Sp. Braga parece ter encontrado antídoto para o Gyökeres… Espera que, a partir de agora, todas as outras equipas copiem o que o Sp. Braga fez?

“Claro que há todos esses detalhes e os treinadores são bons, mas o Sp. Braga jogou muito recuado e tirou-nos a profundidade. Se os outros vão fazer, depende de nós. Se acertarmos três vezes na barra, à frente da baliza mandarmos ao lado, o Quaresma a mandar ao lado, o Nuno a mandar ao lado, o Viktor também. Se isso acontecer nos outros jogos, encontraram o antídoto, que é a bola não entrar. Isso faz parte do jogo. Mesmo com a forma de jogar do Sp. Braga, que foi pensada, acho que o Viktor consegue fazer muito mais e foi isso que falei com ele. Mesmo com essa marcação toda, há pormenores que podemos melhorar, especialmente na decisão. As sensações são que queremos outro jogo, mas se olharmos para o Sp. Braga, quanto a mim fomos superiores. Aquilo não acontece todos os dias”.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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