O Dumiense desloca-se este domingo a Alvalade para defrontar o Sporting (18 horas), num jogo da quarta eliminatória da Taça de Portugal e que está a ser vivido de forma intensa pelos responsáveis do clube bracarense. Fábio Oliveira, treinador da equipa que segue na última posição da Série A do Campeonato de Portugal, pede aos jogadores para desfrutarem do momento.
Sporting: “É um jogo diferente, mas foi preparado de uma forma igual a todos os outros. A verdade é que vamos encontrar um super adversário, com excelentes jogadores e treinador. Esta é uma oportunidade de os nossos jogadores mostrarem qualidade, mas também mentalidade, porque é essa a diferença. Por isso é que os jogadores do Sporting estão lá e nós estamos aqui. Quero que a minha evolua em termos de mentalidade. O Sporting vai criar-nos problema e vamos ter de sofrer muito”.

Motivação diária: “A motivação tem de ser diária, seja com o Sporting, Real Madrid ou Marítimo B. Se não houver motivação diária, eles e eu não vamos sair disto. Tive mais gosto em preparar o jogo com o Camacha, em que perdemos por 5-0, do o que o do Sporting, porque a minha realidade é essa. Este é um jogo diferente, eles nunca jogaram com 20 mil pessoas e é diferente poder jogar contra jogadores que só veem na televisão, há muitos jogadores que são sportinguistas e é um sonho jogar naquele estádio”.  

Autocarro: “Vou jogar o que o que o Sporting deixar, mas vou preparar o jogo para ganhar. Temos um adversário de muita valia, para mim a melhor equipa a jogar em Portugal, um treinador que vai marcar uma geração, como Mourinho, pela forma como comunica, lidera, como fala abertamente. É uma referência, não conheço pessoalmente, mas vou poder dar-lhe um abraço. Ele diz que copia coisas de outros treinadores e eu já copiei alguma coisa dele. Não sei o que é um autocarro, se tem quatro ou seis rodas, mas vamos quere ser protagonistas. Porém, sabemos que na teoria é bonito e o Sporting pode desmonta isto tudo”.

Mentalidade: “A Taça é muito diferente, por tudo o que envolve e que faz os jogadores pensar ‘era isto que sempre sonhei’. Mas é isto que têm de fazer todos os dias, para ganhar mais. Se querem sair isto, têm de ter esta mentalidade todos os dias. Há uma diferença de mentalidades, de querer. O chip é constante e o que deixa feliz como treinador é ver alguns jogadores a ir para outros patamares no final da época”.

Receita não vai ser dividida… “O dinheiro não é para mim. Interessa-me é que os jogadores desfrutem do jogo, que queiram jogar, que percam bola porque é sinal que a querem. Vamos tentar ser protagonistas e tentar que na segunda-feira saiam no jornal. Vencemos ao AVS e em três semanas ficámos a ver o que que é se passou e estamos no último lugar”.

Adeptos chateados: “Queremos honrar as gentes de Dume, estão um bocadinho chateados connosco pelos últimos resultados e resta-nos lutar por eles, pelos nossos familiares que vão estar no estádio. Tem tudo para ser um dia de festa, mas estou focado na realidade no clube, em tirar o Dumiense do último lugar e fazer uma época tranquila. Essa é a nossa realidade”

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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