Coates chegou aos 350 jogos oficiais pelo Sporting no jogo com o Casa Pia, uma marca histórica que ganhou outro brilho devido à goleada aplicada aos gansos. “Como tenho dito sempre, em primeiro lugar, é um orgulho vestir esta camisola. Depois atingir estes números é sempre importante para mim e faço questão de agradecer aos companheiros de equipa, ao staff e ao treinadores que tive desde que aqui cheguei, obviamente”, afirmou o capitão, à Sporting TV, onde recordou as emoções vividas no dérbi lisboeta: “Nesse jogo o importante era ganhar e tivemos a sorte de fazê-lo a jogar bem. Para mim vai ficar a recordação pois foi o meu primeiro bis no campeonato, também me tocou. Foi tudo muito bonito. Aliás, os meus companheiros fizeram-me passar no túnel (rindo). Obviamente que estes números são positivos, e é um orgulho ficar na história de um clube tão grande como este”.
Neste percurso o ponto alto foi a conquista do título em 2020/21 e na memória continuam bem vivas as recordações da vitória alcançada diante do Boavista. “Para mim muito importante. Desde que cheguei ao clube o nosso objetivo foi conquistar títulos e atingir estes números é importante para mim e para minha família, e posso dizer gosto de estar ligado ao clube para a vida”, acrescentou o internacional uruguaio que está a educar dois pequenos leões em casa: “O mais velho, o Santiago, fica chateado quando o Sporting não ganha, e é quem me cobra mais.O Filipe desfruta e gosta mais de outros jogadores do que do pai”.

O bis ao Casa Pia também lhe permitiu tornar-se o central com mais golos na história do clube ao chegar aos 36, um registo que já não surpreende os adeptos leoninos. “Quando era criança jogava a avançado e sempre tive essa facilidade até pela minha altura. Eu procuro ajudar a equipa com golos e há vários que foram especiais”, assinalou o central que ainda sem lembra do primeiro em Portugal, marcado ao Marítimo, na sequência de um canto.

A estreia foi “empate a zero” em Alvalade frente ao Rio Ave, num jogo disputado a 8 de fevereiro de 2016. “Quando cheguei estavam cá o Bryan Ruiz e o Schelotto. Como falávamos a mesma língua foi mais fácil e fizemos uma amizade que perdura, mesmo a nível familiar. Depois chegou o Barcos que também foi importante”, assume o patrão da defesa, que agora tem outras responsabilidades com quem chega: “Por vezes é difícil pois eu não me considero um exemplo para eles. O que faço é jogar à bola, mas na Academia procuro ajudar. Fora do relvado sou só mais um. Em relação aos reforços acho que agora aprendem mais rápido quando chegam. Eles percebem logo o que é o clube até pela exigência do grupo, e entendem que é bonito chegar aqui mas também difícil. Eles precisam de muito sacrifício para ter as oportunidades mas, no final, é bonito”.

O que mais encanta o jogador em Alvalade é a grandeza do clube que o continua a surpreender diariamente. “Onde quer que vamos jogar há sempre alguém do Sporting e isso é sempre bonito. Independentemente da fase que atravessamos há sempre gente a apoiar. Depois há ainda as pessoas que trabalham no clube também estão sempre disponíveis a ajudar… São top!”

Para terminar, o sul-americano foi questionado sobre os objetivos da equipa e optou por jogar à defesa. “Todos sabemos os objetivos, mas o próximo é vencer o jogo seguinte. É esse o nosso foco e vamos tentar vencê-lo. Dentro do mau que aconteceu no jogo com o Sp. Braga também houve algo positivo: O grupo manteve-se unido e continuou a acreditar que somos fortes dentro e fora do campo”, acrescentou o atleta. antes de deixar uma mensagem aos adeptos: “Obrigado a todos pelo apoio e agora espero atingir outras marcas. Agora o objetivo é fazer mais 50 jogos”.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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