Encarnados não entendem como o processo prescreveu “sem que nada tenha sido feito para punir os autores”

O Benfica lamenta que “nada tenha sido feito para punir os autores” do “episódio grotesco”, o chamado ‘caso dos bonecos’, e deixou duras críticas ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
O organismo federativo revelou ontem que o caso referente aos bonecos pendurados no viaduto da Alameda do Dragão, que simbolizavam o Benfica e a arbitragem foi arquivado.

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Na sua newsletter diária, os encarnados dizem “basta”, avisando que “está na hora deste Conselho de Disciplina ser um exemplo para a credibilização do futebol português”.

“Todos nos recordamos do episódio grotesco de coação e intimidação dos bonecos insufláveis trajados com camisolas do Benfica e dos árbitros ‘enforcados’ nas imediações do Estádio do Dragão antes de um FC Porto-Benfica, referir o clube da Luz. “Agora sabe-se que o caso prescreveu sem que nada tenha sido feito para punir os autores ou para evitar que atos inaceitáveis como este se repitam.”

E prossegue: “Subscrevemos as críticas, por parte do Conselho de Disciplina, à inação dos instrutores da Liga quanto a este caso, deixando-o prescrever. Mas não podemos tolerar e aceitar impávida e serenamente as considerações iníquas constantes no acórdão. A autora, Isabel Lestra, conclui que a barbaridade que todos vimos ‘ocorreu fora do perímetro do complexo desportivo’ e ‘é alheia à justiça disciplinar desportiva’. E acrescenta, sobre vários elementos do grupo organizado de adeptos do FC Porto terem usado t-shirts insultuosas ao Benfica, que tal não resulta em ‘lesão dos princípios da ética desportiva (…) ou de grave prejuízo para a imagem e o bom-nome das competições de futebol’.”

“Desde quando é que ameaçar, injuriar e ofender não afeta o bom-nome e imagem da competição? Ainda para mais quando já várias vezes o Benfica foi castigado devido a sócios do Benfica, com lugar de época pago, terem usado bandeiras alusivas ao Benfica para apoiar o clube. Basta! Está na hora deste Conselho de Disciplina ser um exemplo para a credibilização do futebol português em vez de, pelo contrário, protagonizar estes tristes momentos justificativos da sua renúncia por manifesta incapacidade de independência e autoridade moral”, concluem os encarnados.

Por Record

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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