Encarnados deixam duras críticas na sua newsletter diária.

Um dia após de o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol ter revelado que o caso referente aos bonecos pendurados na Alameda do Dragão antes de um clássico com o Benfica de 2019/20, que alegadamente simbolizavam o clube encarnado e a arbitragem, foi arquivado por ter prescrito, o emblema encarnado recorreu à sua newsletter “News Benfica” para criticar duramente a “inação dos instrutores da Liga” e a atuação do organismo.

“Todos nos recordamos do episódio grotesco de coação e intimidação dos bonecos insufláveis trajados com camisolas do Benfica e dos árbitros “enforcados” nas imediações do Estádio do Dragão antes de um FC Porto-Benfica. Agora sabe-se que o caso prescreveu sem que nada tenha sido feito para punir os autores ou para evitar que atos inaceitáveis como este se repitam”, pode ler-se.

“Subscrevemos as críticas, por parte do Conselho de Disciplina, à inação dos instrutores da Liga quanto a este caso, deixando-o prescrever. Mas não podemos tolerar e aceitar impávida e serenamente as considerações iníquas constantes no acórdão”, continua o emblema encarnado.

“A autora, Isabel Lestra, conclui que a barbaridade que todos vimos “ocorreu fora do perímetro do complexo desportivo” e “é alheia à justiça disciplinar desportiva”. E acrescenta, sobre vários elementos do grupo organizado de adeptos do FC Porto terem usado t-shirts insultuosas ao Benfica, que tal não resulta em “lesão dos princípios da ética desportiva (…) ou de grave prejuízo para a imagem e o bom-nome das competições de futebol”, acrescenta o Benfica, antes de concluir:

“Desde quando é que ameaçar, injuriar e ofender não afeta o bom-nome e imagem da competição? Ainda para mais quando já várias vezes o Benfica foi castigado devido a sócios do Benfica, com lugar de época pago, terem usado bandeiras alusivas ao Benfica para apoiar o clube. Basta! Está na hora deste Conselho de Disciplina ser um exemplo para a credibilização do futebol português em vez de, pelo contrário, protagonizar estes tristes momentos justificativos da sua renúncia por manifesta incapacidade de independência e autoridade moral.”

É Golo

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