António Simões, antigo extremo do Benfica e da Seleção, considera o dia 2 de maio de 1962 como “o mais importante” da história dos encarnados. Nessa noite, no Estádio Olímpico de Amesterdão, o clube da Luz sagrou-se bicampeão europeu, ao bater o Real Madrid, por 5-3, depois de no ano anterior ter derrotado o Barcelona, por 3-2.
Numa reportagem da BTV, Simões recebeu a taça daquela conquista em casa, entregue pelo antigo médio Shéu Han, a propósito do 80.º aniversário, que hoje se assinala. O mais novo campeão europeu de sempre, então com 18 anos, lembra-se de ver as estrelas merengues. “Estávamos perfilados, olhei para a minha direita, vi Di Stefano, Puskás, Gento e perguntei o que estava ali a fazer”, recordou.

A verdade é que o a formação comandada por Béla Guttmann impôs-se em campo. “Foi o dia mais importante do Benfica, não apenas de Simões. É com esta vitória, juntamente com a anterior, que o Benfica se transforma internacionalmente e é definitivamente reconhecido”, sustenta.

Na mesma reportagem, Simões mostra-se orgulhoso de ter feito parte da geração de 60, juntamente com Eusébio. “Entre 1961 e 1968, o Benfica vai a cinco finais. No meio disto tudo, tem metade da equipa a jogar o Mundial de 1966, que conseguiu o terceiro lugar. Nada foi casual, era uma geração fantástica e espontânea”, assinalou.

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Este artigo foi originalmente publicado neste website

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