No verão de 2022, o Benfica fez uma forte investida sobre o Sp. Braga para contratar Ricardo Horta, mas o negócio não avançou. António Salvador admitiu, agora, que exigiu às águias “20 milhões de euros mais um jogador” para libertar o capitão arsenalista e não tem dúvidas de que tomou a decisão mais correta.
“Acho que foi o meu melhor ato de gestão a nível desportivo e financeiro”, afirmou o presidente do Sp. Braga em entrevista ao Canal 11, recusando, depois, a ideia de que Ricardo Horta teve de ser recuperado psicologicamente para permanecer no clube.
“Ele esteve sempre bem em campo, sempre bem com ele próprio. É um jogador de referência neste clube, dos que mais jogos tem neste clube, o melhor marcador do clube. Ele marca uma história na vida do clube e o clube na vida dele. Está perfeitamente familiarizado”, garantiu ainda Salvador, desejando que o avançado fique muitos mais anos no clube que preside.
“A minha vontade é que acabe carreira no Sp. Braga, isso é o que eu desejaria que o Ricardo fizesse. Não vou dizer que isso vai acontecer, porque dependerá de muitos factores, mas neste momento não estou a pensar que pode sair. Quero pensar, isso sim, que tem muito para dar ao Sp. Braga. E, portanto, aquela decisão de não vender o jogador ao Benfica foi… As cartas foram postas ao Rui Costa de forma clara em cima da mesa, ele sabia quais eram as condições para levar o Ricardo Horta, as condições que foram combinadas com o Ricardo Horta”, prosseguiu o presidente do Sp. Braga, rematando de seguida sobre o imbróglio com o Málaga.
“O Benfica não chegou lá e a transferência não se concretizou. O que vai acontecer com o Málaga… pode ser que o Sp. Braga possa ter de pagar ao Málaga determinada verba, mas entendemos que temos a razão do nosso lado, vamos esperar para ver. Eu acredito que não vamos ter de pagar. O Sp. Braga pagou zero pelo Ricardo Horta e, obviamente, se alguma vez tiver de pagar, o Ricardo Horta será 100 por cento do Sp. Braga”, concluiu.
Este artigo foi originalmente publicado neste website