Trubin quer representar a Ucrânia no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de Paris. O guarda-redes garante que seria “uma honra” representar o país, que já garantiu a inédita presença nessa competição.
“Se houver essa oportunidade, estou disponível. Chegamos a estes Jogos por um caminho tão difícil. Sei que é a primeira vez que a seleção de futebol se apura, por isso considerarei uma honra defender as cores da Ucrânia em Paris”, frisou à publicação ‘Ukrainian Football.’
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No entanto, esse tema passará sempre pelo crivo do Benfica. Por não se tratar de uma prova oficial da FIFA, Trubin só poderá representar a Ucrânia se for autorizado pelo clube. Como a competição decorre entre 24 de julho e 10 de agosto, as águias ficariam privadas do guarda-redes titular durante a pré-época, sendo que Trubin também poderá ser uma baixa no arranque oficial da temporada.
Agradecimento ao povo português
Voz ativa sobre a guerra na Ucrânia, Trubin também deixou um agradecimento pela forma como o povo português tem lidado com o tema. “Compreendo o motivo para que muitos compatriotas tenham escolhido Portugal. É um país lindo. Muito obrigado a Portugal e ao seu povo pelo que fizeram pelos ucranianos durante a guerra”, descreveu, qualificando os portugueses como “pessoas muito gentis e simpáticas” e lembrando a forma como o Benfica mostrou preocupação. “Começaram a perguntar-me como vão as cosias na Ucrânia e se está tudo bem com a família. Sei que alguns dos jovens jogadores ucranianos encontraram refúgio no Benfica”, descreveu.
Na Ucrânia, Trubin partilhou balneário com David Neres e os dois já trocaram muitas conversas sobre os tempos do Shakhtar. “Tínhamos uma grande equipa. Ele ainda comunica com muitos colegas brasileiros que tinha lá. Estou feliz por ele ser meu colega. Ter um jogador conhecido numa equipa nova é maravilhoso”, apontou.
Por Record
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