Na antevisão do jogo desta quinta-feira com o Arouca (20h15), o técnico Sérgio Vieira puxou pelo “espírito de família e união” vivido no Estrela da Amadora e fez-se acompanhar pelos adjuntos Luís Matos e Gabriel Santos, pelo preparador-físico Ricardo Dinis, pelo treinador de guarda-redes Ricardo Silva e pelo analista Hugo Ferreira.
Face ao calendário, a agenda tricolor ficou preenchida com treinos a 23, 24, 25, 26 e 27 de dezembro. “O espírito de família e união é que permite que os que estiverem sejam jogadores que vão dar tudo e jogarem como uma verdadeira equipa e família, para que os adeptos se sintam felizes no nosso último jogo do ano em casa”, começou por referir o técnico de 40 anos, antes de reportar ao congestionado boletim clínico amadorense: “Iremos ter novidades, mas não podemos mencionar quais. Há jogadores que estão no processo positivo de dar o seu contributo à equipa, mas, infelizmente, um ou outro poderá ser ‘baixa’ pelos mesmos motivos.”
Consciente que o Arouca, desde que comandado por Daniel Sousa, ainda não perdeu e contabiliza 12 golos nas últimas quatro jornadas, o que permitiu aos arouquenses deixar os lugares de despromoção, o treinador-adjunto Luís Matos espera um adversário “motivado e moralizado”. Já o analista Hugo Ferreira fez uma leitura mais aprofundada: “O Arouca está melhor em muitos aspetos, especialmente a nível do ataque, tendo os avançados num momento muito bom. O Mújica e o Cristo são dos jogadores que mais rematam no campeonato. Será muito por aí que o Arouca tentará criar danos na nossa organização defensiva. Também está mais compacto defensivamente e a sofrer menos golos. Temos as nossas armas, está tudo estudado e preparado para criar situações de golo. Vai ser um duelo muito disputado.”
“Tivemos de adaptar jogadores a outras posições, mas, ao mesmo tempo, estivemos sempre confiantes, pois eles têm conhecimento do processo e têm dado boa resposta. Nos treinos, são obrigados a trabalhar outras posições. Todo o grupo é competitivo e mostraram que podem ser titulares. Para um grupo, é extremamente positivo existir esta competitividade interna entre eles também”, expressou o adjunto Gabriel Santos, comentando a vaga de lesões que o Estrela tem enfrentado, no que foi corroborado pelo preparador-físico Ricardo Dinis e o o treinador de guarda-redes Ricardo Silva, que trabalha diretamente com Dida, que de terceira opção, passou à titularidade, face às lesões de Bruno Brígido e António Filipe.
Já quanto ao regressado Kialonda Gaspar, que cumpriu um jogo de suspensão em Faro depois de ter visto o quinto amarelo face ao Boavista, e vai jogar por Angola na CAN, Sérgio Vieira comentou: “Queremos sempre jogar como equipa grande, de igual para igual com os melhores e jogadores como o Gaspar dão-nos isso. Estão preparados para clubes que lutam por títulos. Se o mercado ditar que ele não continue connosco, que seja por algo bom para ele e para nós, ele aporta-nos muito. Temos de estar preparados e ter jogadores que colmatem a ausência dele já em janeiro, para a CAN, e depois ver o que o mercado dita, se vai continuar connosco ou não. Esperemos que sim, é importante.”
[artigo atualizado às 20:27]
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