Presente esta manhã presente no XVI Congresso Internacional de Futebol que decorre na Maia, onde dissertou sobre o tema “Futebolista de hoje e conquista do futuro” durante mais de uma hora, Luís Campos falou com os jornalistas no final e não fugiu às questões do momento, registando as qualidades de Sérgio Conceição e de Rúben Amorim, dois treinadores de quem se fala estarem nas cogitações do PSG, clube com quem o consultor desportivo já tem tudo acertado para a nova etapa da sua carreira.
Luís Campos não confirmou em absoluto esta notícia já avançada esta manhã por Record, mas deixou escapar um “vamos aguardar pelos próximos dias”, dando ainda as boas-vindas a Roger Schmidt ao futebol português.
Como é que viu o FC Porto novamente campeão?
“Foi uma vitória super-merecida, com um futebol de muita qualidade e com um coletivo a fazer a diferença, como acabei de dizer aqui na Maia. O Sérgio Conceição nesse aspeto fez um trabalho muito interessante. Também a alma do FC Porto foi uma alma muito forte e ligada ao sentido coletivo. O FC Porto foi mais forte, venceu e venceu bem mais um campeonato, porque coletivamente foi claramente a equipa que fez a diferença e a mais forte e claro que tem individualidades extraordinárias que o Sérgio soube fazer somar.”
Sérgio Conceição é um treinador que vê a poder dar o chamado salto para Ligas mais competitivas?
“É preciso dizer que o Sérgio já está num grande clube. Um grande clube do futebol Mundial, com uma história fabulosa. As pretensões do Sérgio eu não as conheço. Sei que é um treinador que admiro muito, que tem uma qualidade extraordinária, junto com a sua equipa de trabalho e claro que espero que o Sérgio, que sei tem mais dois anos de trabalho, reflita neste período. Repito: não sei as suas pretensões, mas admito que continue a ter muitas possibilidades, pois continua a fazer um trabalho espetacular. Aquilo que lhe desejo é a maior sorte do Mundo e que continue a tomar boas decisões, como as que tomou até aqui.”
Vê também Rúben Amorim, numa altura em que se fala com insistência do PSG, como potencial treinador a dar o salto para outras grandes Ligas da Europa?
“Nos últimos três a quatro anos em Portugal, o Rúben Amorim fez uma demonstração clara do seu enorme potencial. Desenvolveu e muito o Sporting em vários aspetos, ele a sua equipa de trabalho também. No ano passado foi campeão também de uma forma justa. Este ano foi a equipa que esteve mais próxima do FC Porto, com um futebol de grande qualidade. Mas essas questões têm mais de ser feitas aos treinadores do que propriamente a mim próprio. Estamos a falar de dois treinadores, neste caso portugueses que têm contratos com os seus clubes, que são grandes clubes, com grandes história e muita força no futebol Mundial.”
Como vê, já agora, a chegada de Roger Schmidt ao Benfica?
“É também um grande treinador que chega a outro clube do futebol Mundial, que terá um grande trabalho pela frente e ao qual dou as boas-vindas a Portugal, a este país maravilhoso, bem-vindo ao nosso futebol e espero que ele tenha um contributo muito positivo não só para o seu clube, mas essencialmente trazendo aquilo que qualquer estrangeiro deve trazer quando a trabalhar noutro país, trazendo coisas novas, ajudando-nos a nós, como futebol português, a crescer e a refletir sobre as suas ideias que coloca no campo. No fundo, que acrescente algo, ele tem currículo muito rico para isso e espero que possa aportar ao futebol português momentos bons.”
Quando é que podemos saber algo de concreto sobre o seu próprio futuro, sendo que se fala que já tem tudo acertado com o PSG?
“Poderão saber proximamente. Este é um momento de reflexão também para mim, de discussão que faz parte da nossa vida e vamos aguardar pelos próximos dias e percebeu efetivamente aquilo que irei fazer durante a próxima época.”
E França poderá ser novamente o seu destino?
Luís Campos sorriu perante a insistência a ironizou: “E Espanha também porque temos aqui o Celta de Vigo bem juntinho…
Este artigo foi originalmente publicado neste website