Nem há tempo para pensar! O Benfica recebe na quarta-feira o Rosengard, em partida do Grupo A da Liga dos Campeões feminina que se disputa logo após os encontros com o Barcelona (0-5), o Sp. Braga (1-0) e antes do dérbi com o Sporting (domingo), mas Jéssica Silva garantiu, na antevisão do duelo com as suecas, que “durante um jogo ninguém pensa no próximo”.
“É mesmo jogo a jogo, um de cada vez, e a verdade é que vamos querer conquistar todos os pontos possíveis em cada encontro e não temos tempo sequer para pensar no próximo”, atirou a internacional portuguesa, sem querer pensar, para já, no dérbi de domingo. “Vamos entrar frente ao Rosengard e é nesse jogo que estamos focadas e vamos querer ganhar. Depois vamos desfrutar quanto baste dos 3 pontos, recuperar e pensar no Sporting. Mas agora, máximo foco no Rosengard”, garantiu.
Jéssica assumiu, no entanto, que a goleada sofrida em Barcelona “foi uma derrota que mexeu” com o grupo, mas frisou que “a equipa está bastante motivada” e lembrou o triunfo sobre as arsenalistas para o comprovar. “Tivemos logo a seguir um jogo dificílimo contra uma grande equipa, o Sp. Braga, e mostrámos ser capazes de continuar invencíveis na Liga BPI. E, naturalmente, a vitória ajudou-nos a continuar motivadas”.
Ainda tendo o dérbi como pano de fundo, a treinadora Filipa Patão vincou que “é obrigatório pensar num jogo de cada vez” e lembrou que se a equipa ceder à tentação de “pensar em dois jogos de cada vez, com certeza que as coisas não vão correr bem”. “Temos isso muito claro na nossa cabeça, pensamos jogo a jogo, objetivo a objetivo e só assim é possível sermos consistentes como temos sido”, apontou.
Sobre uma eventual gestão do grupo a pensar no encontro com o Sporting, Filipa Patão explicou que “a gestão começou a ser feita na pré-época” para “ter sempre todas as jogadras aptas”. “Felizmente temos um plantel bastante competitivo. A gestão, a partir daí, é fácil. Todas estão preparadas e motivadas e, depois, cabe à equipa técnica decidir no momento o que será melhor para a equipa. Não é uma gestão difícil no sentido de não ter jogadoras aptas. Quando muito, é difícil escolher entre tantas que se encontram bem para entrar no 11 inicial”, concluiu.
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