O acordo com o Novo Banco a fechar 2023 permitiu ao Sporting passar a deter 88% do capital da SAD e libertar-se das amarras da reestruturação financeira que vigoravam desde 2014.
Entre outros aspetos, como Record noticiou em exclusivo, os leões deixam de ter de entregar ao Novo Banco e ao Millenium bcp uma parte da receitas da venda de jogadores.
Sob o fogo cruzado dos rivais, por aquilo que consideram ser um perdão de dívida (a diferença entre o valor de colocação dos VMOC e o de recompra é da ordem dos 95 milhões de euros), Francisco Salgado Zenha assinala a importância do acordo que pode abrir portas à entrada de um investidor externo como acionista minoritário da SAD (Todd Boehly, patrão do Chelsea, é um dos interessados).
“O Sporting Clube de Portugal alcançou mais um marco muito importante na sua história. O clube passou a deter cerca de 88% do capital da SAD pondo ainda um ponto final ao acordo de reestruturação financeira que durante tanto tempo limitou a sua liberdade de ação”, publicou esta segunda-feira o vice-presidente do Sporting e administrador da SAD, na sua conta oficial no Linkedin.
“Fechou-se um ciclo e outro se inicia com a certeza de que em 2024 o Sporting Clube de Portugal será ainda mais resiliente”, acrescentou Zenha.
O representante dos leões para o mercado bolsista deixou ainda agradecimentos “a todos os envolvidos na operação, em particular ao André Varela e Helena Morais Lima, respetivamente diretor financeiro e diretora jurídica do Sporting. ” “Um agradecimento especial pelo seu empenho e dedicação em tornar esta operação um sucesso”, referiu.
“Agradecer também à PLMJ, nossos assessores jurídicos, o importante contributo para a bem sucedida execução desta transação. A todos os sócios e adeptos agradecer a confiança no nosso trabalho. Desejo a todos um excelente 2024!”, escreveu Francisco Zenha.
Por Vítor Almeida Gonçalves
Este artigo foi originalmente publicado neste website