Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, comentou o incidente que envolveu Sérgio Conceição e Hugo Viana após o apito final de Nuno Almeida no clássico entre Sporting e FC Porto. Para o responsável portista, tudo se ficou a dever ao comportamento do dirigente leonino.
“O Sporting começou por, através do seu presidente, anunciar ao mundo que o FC Porto iria ser muito bem recebido, mas depois não foi isso que aconteceu. Impediram ao intervalo o acesso rápido dos nossos analistas-vídeo ao balneário para poderem transmitir informação do trabalho que estavam a fazer, procuraram boicotar, e houve provocações permanentes. Há muitas imagens de muita gente do Sporting permanentemente a pressionar, particularmente o Hugo Viana. Se olharmos para aquilo que é o discurso oficial do futebol português, o Sérgio Conceição e o Luís Gonçalves são uns arruaceiros, mas os equivalentes no Sporting são uns anjos, que vão subir aos céus, chamam-se Rúben Amorim e Hugo Viana. O Hugo Viana está sempre presente nas confusões, sempre. Ainda na semana passada esteve presente na confusão em Guimarães, ontem voltou a estar presente, as imagens são claras, quem está com um comportamento agressivo é o Hugo Viana, que está a insultar o nosso treinador”, referiu Francisco J. Marques no programa ‘Universo Porto da Bancada’, no Porto Canal, apontando diversos casos em que o responsável dos leões esteve envolvido no passado.
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“É um anjo e onde é que estão os anjos? O sítio dos anjos é nos túneis, ele está sempre nos túneis, mesmo que para isso tenha de pagar multa, porque não pode lá estar, pagam multa para ele fazer aquele trabalho sujo, como vimos ontem, como vimos em Guimarães… Mas vemos os programas de televisão e os feios, porcos e maus são os do FC Porto, eles são todos anjos”, prosseguiu o diretor de comunicação do FC Porto.
Francisco J. Marques abordou ainda as recentes críticas de Frederico Varandas à arbitragem de João Pinheiro no jogo V. Guimarães-Sporting, mostrando-se surpreendido pelo facto de a APAF e o Conselho de Arbitragem da FPF não terem feito queixa do presidente dos leões.
“Há aqui um problema de sotaque. Se alguém com sotaque mais nortenho ousar dizer algo sobre arbitragem, há logo queixa da APAF e do Conselho de Arbitragem. Se alguém proferir críticas com sotaque de Lisboa já não. Frederico Varandas criticou severamente a arbitragem de João Pinheiro. E sem razão nenhuma… Mas, desta vez, nem a APAF nem o Conselho de Arbitragem apresentaram queixa. A APAF ainda está naquele processo de ponderar. Se as coisas fossem iguais para todos, a APAF já devia ter apresentado queixa. Não que a mim me surpreenda, Luciano Gonçalves há muito que devia ter sido afastado, é o protagonista do escândalo de pedir bilhetes ao Benfica. Tudo isto só os envergonha a eles e só mostra como não são isentos e imparciais”, rematou o responsável portista.
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