Há momentos que ficam para a vida e, no caso de Essugo, a estreia com a camisola do Sporting será seguramente um deles. Quase três anos depois desse primeiro jogo (6 minutos) na equipa principal dos leões, a 20 de março de 2021, em Alvalade, frente ao V. Guimarães (1-0), Essugo admite que a realidade ultrapassou o sonho.
“Foi incrível. Eu já tinha traçado esse objetivo, de estrear-me com 16 anos, mas não imaginava que esse momento pudesse mesmo chegar. A verdade é que foi um momento incrível e consegui ser campeão nacional. É uma experiência que nunca mais me vou esquecer”, disse Essugo em resposta a Fernando Santos, jogador dos sub-13 do Sporting, no formato ‘O Próximo És Tu’, da Sporting TV.
Essugo contou ainda que a sua maior inspiração foi a sua própria determinação. “Eu sempre quis ser jogador de futebol, sempre tive a paixão de jogar futebol. A minha inspiração talvez tenha de dizer que fui eu. Ao longo do tempo depois fui vendo e percebendo algumas coisas. Olhava para os meus pais, para o meu irmão, a minha família… São eles que me dão força para continuar mas sempre tive o gosto, desde o princípio, de um dia ser jogador profissional de futebol”, sublinhou o jogador, de 18 anos, reconhecendo que “o apoio da família foi fundamental” para chegar onde está hoje. “É o mais importante. São eles que estão connosco quando as coisas não correm bem. Estão sempre connosco.”
Certo de um todos os jogadores têm de aprender a lidar com o erro, Essugo defende que a principal característica de um médio deve ser a inteligência.
“Um médio acima de tudo tem de ser inteligente. Todos têm mas o médio é aquele jogador posicional, que tem de conseguir ligar bem o jogo. Um médio ofensivo tem de ter chegada à área e ser criativo. Um médio defensivo tem de ser mais cerebral, o pêndulo da equipa, que faz os equilíbrios”, descreve, antes de deixar um conselho aos mais jovens sobre a forma de lidar com os momentos menos positivos.
“Queres sempre que as coisas corram bem e, na tua cabeça, vais com esse intuito, mas nem sempre é assim. Eu interiorizo que acontece, que o erro faz parte de nós. Temos é de seguir em frente e levantar a cabeça, porque a jogada seguinte vai ser melhor”, conclui.
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