Di María fez esta quinta-feira uma publicação no Instagram na qual, além de reafirmar que deixará a seleção argentina depois da Copa América do próximo ano, comentou a violência entre adeptos no jogo entre Brasil e Argentina (0-1) a contar para a qualificação para o Mundial’2026.
“Infelizmente, não podemos deixar em branco os acontecimentos que tiveram lugar no estádio, ninguém merece aquele mau tratamento nem as agressões. Famílias e crianças assustadas no meio de um estádio onde a única coisa que deveria ter acontecido era estarem a ver e a desfrutar de um jogo dentro do que é o folclore do futebol. Esperemos que este tipo de situações não voltem a acontecer. Nós, enquanto jogadores, defenderemos sempre os nossos adeptos, sem nenhuma dúvida”, escreveu o jogador do Benfica, lembrando que, pelo facto de a Argentina só voltar a disputar jogos de qualificação em setembro do próximo, a partida diante do Brasil ter sido a sua última pela alviceleste em fases de apuramento – atuará, em junho, na Copa América, onde se despedirá da seleção.
Leia a publicação na íntegra:
“Bem, chegou o último jogo das eliminatórias para mim. Não consigo expressar em palavras o quanto a ovação das pessoas me encheu a alma neste último tempo, desfruto cada segundo desse carinho e o dos meus colegas de equipa, eles, os meus amigos, sem eles esta história não teria o mesmo significado. O carinho de cada um deles fez de mim o que sou hoje.
Infelizmente, não podemos deixar em branco os acontecimentos que tiveram lugar no estádio, ninguém merece aquele mau tratamento nem as agressões. Famílias e crianças assustadas no meio de um estádio onde a única coisa que deveria ter acontecido era estarem a ver e a desfrutar de um jogo dentro do que é o folclore do futebol. Esperemos que este tipo de situações não volte a acontecer. Nós, enquanto jogadores, defenderemos sempre os nossos adeptos, sem nenhuma dúvida.
A Copa América será a última vez que visto a camisola da Argentina. Com toda a dor na alma e com um nó na garganta despeço-me da coisa mais bonita que me aconteceu na minha carreira, vestindo-a, suando-a e sentindo-a com todo o meu orgulho. Obrigado adeptos, obrigado família, obrigado amigos e companheiros de equipa. Continuamos a fazer história e isso ficará para a eternidade. Vamos, Argentina!”
Este artigo foi originalmente publicado neste website