O Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA reúne-se esta quarta-feira, num encontro em que analisará os incidentes do Reale Arena, durante o jogo entre a Real Sociedad e o Benfica. Nesse sentido, de acordo com a imprensa italiana e basca, os encarnados arriscam jogar à porta fechada já diante do Inter Milão, no dia 29.
Não obstante os apelos dos encarnados para que os adeptos tivessem um comportamento correto em San Sebastián, voltaram a ser arremessadas tochas, que caíram nas bancadas e no relvado. O incidente foi mencionado nos relatórios e o árbitro inglês Anthony Taylor ameaçou para o jogo.
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Antes da partida, registaram-se confrontos entre adeptos, nas imediações do estádio.
O encontro entre águias e italianos é já na próxima semana e 3.500 adeptos do Inter têm bilhete para o desafio da 5.ª jornada do Grupo D da Liga dos Campeões. Daí que os responsáveis do Inter estejam preocupados com a decisão da UEFA.
Os encarnados já têm antecedentes em matéria de pirotecnia. Em outubro de 2015, foram atiradas tochas no antigo estádio do At. Madrid, que atingiram uma criança. O Benfica foi condenado à realização de um jogo à porta fechada, com pensa suspensa durante dois anos.
“De destacar que novo incidente durante o período de suspensão da pena determinará de forma automática não apenas um jogo à porta fechada como também nova sanção”, advertiram os encarnados, nessa altura.
Já na última época, no Giuseppe Meazza, adeptos encarnados voltaram a prevaricar, com material pirotécnico a cair na zona de apoiantes do Inter. Desta vez, os encarnados foram proibidos de vender bilhetes para o primeiro jogo fora – curiosamente, na casa dos nerazzurri, além de terem sido multados em 35 mil euros.
Com zero pontos e no último lugar do Grupo D, os campeões nacionais estão já afastado dos oitavos-de-final da Champions, mas ainda pretendem chegar à Liga Europa, como vincou Rui Costa no domingo, à margem da inauguração da nova Casa do Benfica em Santarém.
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