CR7, o mais bem pago do mundo, joga na Ásia, assim como o segundo da lista, Benzema, o sexto, Iniesta, e o oitavo, Oscar. O quarto, Messi, atua nos Estados Unidos.
A Europa, sede dos maiores, mais prestigiados e mais ricos clubes do mundo, está longe de ser um parente pobre no mundo do futebol mas no item “salários” a tradição já não é o que foi. Dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo, cinco estão longe do Velho Continente, incluindo o top 2 e três dos integrantes do top 4.
A Arábia Saudita, cujos clubes, ao contrário dos gigantes europeus, propriedade de pessoas, empresas ou fundos de investimentos, são comandados por um estado com reservas de petróleo avaliadas em 1,4 triliões de dólares, contribui decisivamente para a aparente inversão das coisas no mundo da bola ao pagar a Cristiano Ronaldo, do Al Nasr, 200 milhões de euros ao ano e a Karim Benzema, do Al Ittihad, 100 milhões, os dois mais bem pagos do mundo.
Mas há mais Eldorados na Ásia: Andrés Iniesta ganha (ou ganhava até ao fim do mês passado quando acabou o seu contrato) 31 milhões no Vissel Kobe, do Japão, o que o torna o sexto futebolista mais bem pago, e Oscar, do Shanghai Port, da China, está em nono ex aequo com o oitavo por auferir 24 milhões. Na América, claro, jogará Lionel Messi, a nova atração do Inter Miami, para onde vai ganhar 60 milhões.
Segundo compilação do blogue de Rafael Reis, no portal UOL, os clubes europeus, no fim das contas, só pagam o terceiro, o quinto, o sétimo, o oitavo e o décimo maiores ordenados, respetivamente a Mbappé, Neymar (ambos no Paris Saint-Germain), Lewandowski (Barcelona), Mané (Bayern) e De Bruyne (Manchester City), sendo que o francês, o brasileiro e o belga, na verdade, são pagos em petrodólares do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos…
Fonte: dinheirovivo.pt