Abel Ferreira aterrou esta quinta-feira em Portugal para as férias no final da época no futebol brasileiro. Além da declaração sobre a continuidade, ou não, no Palmeiras, o técnico foi confrontado sobre o alegado interesse do Benfica para substituir Roger Schmidt.
“Esse negócio não é meu. Por isso é que é tão difícil estar três anos num clube e o exemplo do Roger Schmidt pode ser o exemplo do Rúben Amorim, Sérgio Conceição… Nós não vamos ganhar tudo. Eu recebi o prémio de melhor treinador do Brasileirão e fiz questão de partilhar com os outros treinadores porque sei o quão difícil é ser treinador porque hoje estou bem e amanhã posso estar mal. O importante é que quem lidere o clube confie no treinador que foi campeão e que lhe deu resultados. Quando o clube é estruturado cada um sabe o que tem de fazer dentro do campo. O problema são as expectativas nos clubes grandes, seja em Portugal, na China, no Brasil. Em Portugal há três, quatro clubes que lutam pelo título, no Brasil são 12. Só um é que ganha, portanto os outros estão a ser contestados”, atirou Abel Ferreira no aeroporto Sá Carneiro.
Por Record
Este artigo foi originalmente publicado neste website