Declarações de Roman Yaremchuk, avançado do Benfica, ao programa do Youtube “Direct Red”.
Adaptação ao Benfica: “Já sabia que ia ter algumas dificuldades no Benfica ao início. Foram muitas coisas novas para mim, tanto emocional como profissionalmente. Aprendi muitas coisas que nem na Bélgica tinha aprendido. Foi um ano muito bom para mim.”
Jorge Jesus: “O processo de treino é muito diferente, as coisas são preparadas de forma diferente, a pensar no jogo. É uma forma mesmo muito profissional de fazer as coisas. É diferente de tudo o que vivi antes. Agora percebo por que motivo Jorge Jesus tem tantos troféus na carreira. É uma pessoa interessante e foi um bom período aquele que passei com ele no clube.”
Liga portuguesa: “O campeonato português é muito grande, basta olhar para o lugar em que Portugal está no ranking. É um campeonato muito difícil. As outras equipas fecham-se muito quando jogam com Benfica, FC Porto e Sporting. Preparam-se muito bem para estes jogos com os grandes”, considerou, admitindo que este passo era desejado há algum tempo.
Ambição de salta para outro patamar depois do Benfica: “Há muito que planeava jogar numa equipa como o Benfica e estar aqui é um passo muito grande para poder atingir o meu sonho no futuro, que é estar ainda noutro patamar. Portugal tem um bom campeonato para abrir portas a jogadores mais jovens, que podem sair para outros clubes na Europa.”
Ajuda do Benfica depois de estalar a guerra na Ucrânia: “Não é segredo para ninguém o facto de o Benfica ter tido a iniciativa de ajudar ucranianos em Portugal e o clube até enviou ajuda humanitária para a Ucrânia. Estive com vários ucranianos e também ajudei como pude. Muitos pediram-me ajuda aqui em Portugal, mas não tive tempo para responder a toda a gente. Até enviaram mensagens para a minha mulher a pedir ajuda. Recebi uma mensagem sobre seis idosas e três crianças que não tinham sítio para dormir e essas pessoas consegui ajudar, porque era muito difícil saber desta situação sem fazer nada. Ajudámos como pudemos. Já sabia que ia haver esta guerra. Havia demasiadas evidências de que isto aconteceria um dia. O clube está sempre preocupado com os jogadores e senti-me bem aqui desde o início. Mas ainda quero mais!”
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