Vencedor de duas Allianz Cup (2013 e 2020), o Sp. Braga tenta esta terça-feira chegar à sua quinta final da competição, defrontando o Sporting a partir das 19H45. Artur Jorge pede uma equipa com ambição e, na análise ao adversário, deixou elogios à equipa de Rúben Amorim e em particular a Gyökeres: “Está acima da média”.
Reencontro com o Sporting: “Temos de fazer muito e muito de tudo. Vamos ter pela frente um Sporting que é uma equipa que tem mostrado a sua qualidade, muito motivada, candidata a vencer todos os troféus em Portugal. Temos de fazer o nosso papel, contrariar o que acabei de dizer e sermos mais fortes, tendo ambição em fazer um bom jogo, disputá-lo de forma intensa, duas equipas ofensivas e procuraremos estar nas decisões. A decisão é no sábado e é aí que queremos estar, a lutar pelo troféu.”
Vitória em Famalicão: “Sabemos que íamos ter um mês de grande dificuldade, acima de tudo, e tendo nós num curto espaço de tempo os resultados que não queríamos era extremamente importante entrar rapidamente no caminho das vitórias. Foi dentro desse espírito, de capitalizar a vitória e estarmos mais confortáveis para o jogo de amanhã. A vitória em Famalicão tem uma carga emocional que ajuda a equipa.”
Gyökeres vai ser alvo de atenção especial? “É um jogador de destaque, tem feito a diferença, provoca desgaste e não tenho problema em analisá-lo de forma individual, pois está acima da média na nossa Liga. O Sporting é perigoso no seu todo, é uma equipa que está na luta pelo campeonato, mas espero ver um Sp. Braga a lutar pela final. Temos de fazer muito de tudo para contrariar os momentos individuais do Sporting, mas também enquanto equipa.”
Onze do Sporting: “Acredito que a haver uma alteração será a do Edwards no lugar do Trincão, até porque a equipa tem dado resposta. A dinâmica não fugirá muito do que preparámos ou do quê estamos à espera. Não me parece que as dinâmicas poderão alterar-se.”
Sp. Braga pode ter Al Musrati? “Quero ter todos os jogadores, que têm peso na equipa, num contexto de grande intensidade. Bruma está melhor, Álvaro também e estamos a trabalhar para termos todos os jogadores preparados.”
Sp. Braga tem sido inferior nos duelos com os grandes? “Temos é de fazer o nosso melhor, olhar para o adversário que pode ser mais ou menos forte, mas poder estar nas decisões. Temos de pensar que na altura das decisões estão as melhores equipas.”
Importância de vencer um troféu como treinador: “Obviamente tem uma importância muito grande porque os trabalhos são balizados em conquistas. Já estive numa final da Taça de Portugal, procuro estar novamente numa final para poder capitalizar e juntar o troféu ao meu trajeto aqui dentro.”
Saídas de André Horta e Castro: “São dois jogadores que muito estimo. De uma forma natural, encontrámos uma solução, mais por uma posição em que estávamos sobrecarregados de jogadores. Perante essa situação, viram com bons olhos de poderem valorizar.”
O que falhou este ano com André Horta? “Não falhou nada. Teve oportunidade de jogar, cumpriu em alguns jogos, noutros não esteve tão bem, mas o que houve foi uma competitividade interna com as chegadas do Zalazar e do Vítor Carvalho. Fechou-se algum espaço para ter o tempo que desejaria.”
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