O Benfica garantiu um duelo com o Sporting na final da Taça da Liga de futsal, que se disputa no domingo, depois de golear este sábado o Belenenses 7-2, numa partida em que as águias até começaram a perder.
Os encarnados, atuais detentores do troféu, até foram surpreendidos com uma entrada de rompante dos ‘vizinhos’ do Restelo no jogo, mas não sentiram, depois, grandes dificuldades para impor a superioridade, operar a reviravolta e consumar a goleada já no segundo tempo, alicerçada num ‘hat-trick’ de Silvestre Ferreira.
A partida fica, também, marcada por essa entrada de sonho do Belenenses, que, a disputar pela primeira vez esta fase da competição, adiantou-se no marcador logo aos 25 segundos, quando Edson Patrick intercetou um mau passe de Athur, isolou-se e só parou quando atirou para o 1-0.
Surpreendidos, os ‘encarnados’ partiram, de imediato, em busca da recuperação, ameaçando-a em remates de Chishkala, de Arthur e do próprio guarda-redes Léo Gugiel, que integrava os movimentos ofensivos.
A insistência das ‘águias’ deu frutos aos quatro minutos, quando Gonçalo Sobral intercetou, involuntariamente, um ‘tiro’ de longe de Kutchy, mas deu-lhe sequência com uma recarga para o empate.
Com mais ritmo nesta fase, não surpreendeu quando o Benfica, aos 12 minutos, operou a reviravolta, numa jogada de Arthur e finalizada por Jacaré na linha lateral, alicerçando, logo a seguir, essa vantagem, com um golo de Silvestre Ferreira, num desvio a remate inicial do guardião Léo Gugiel.
Apesar da desvantagem, o Belenenses não se escondeu, a voltou a ser astuto e a aproveitar mais uma perda de bola de adversário, com Diogo Furtado a isolar-se e a reduzir para o 3-2, ao intervalo.
Mesmo na frente do marcador, o Benfica não se encolheu no arranque do segundo tempo, e instalando-se no meio campo contrário, fruto de excelentes movimentações, e começou a construir a goleada.
O guarda-redes Léo Gugiel voltou a dar exemplo, e desta vez com eficácia, ao assinar o 4-2, com um remate de longe, aos 24 minutos, num lance que serviu de inspiração para o companheiro Silvestre Ferreira.
O ala benfiquista assumiu-se, depois, um dos homens do jogo, ao chegar ao ‘hat-trick’, pouco antes de meia hora, com dois remates consecutivos plenos de eficácia, que deu o patamar dos 6-2, e praticamente o ‘bilhete’ para final.
O Belenenses teve mais dificuldades para então ‘minimizar os estragos’ e, apesar de ainda arquitetar alguns contra-ataques, não se conseguiu livrar da pressão do rival, que ainda teve num pontapé de bicicleta de Arthur, devolvido pela barra, mais uma soberana chance.
Nos derradeiros cinco minutos, a conjunto do Restelo apostou tudo no 5×4, mas, numa perda de bola, acabou por expor-se e permitir que Jacaré fizesse o ‘bis’, num remate de longe, e ‘selasse’ o 7-2 final.
O Benfica vai assim, na final, defrontar os rivais do Sporting, que eliminaram, na outra meia-final, o Leões de Porto Salvo, num jogo agendado este domingo, às 21:00, no pavilhão municipal da Póvoa de Varzim.
Jogo realizado no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
Belenenses-Benfica, 2-7.
Ao intervalo: 2-3.
Marcadores:
1-0, Edson Patrick, 01 minuto.
1-1, Gonçalo Sobral, 05.
1-2, Jacaré, 12.
1-3, Silvestre Ferreira, 13.
2-3, Diogo Furtado, 14.
2-4. Lé Gugiel, 24.
2-5, Silvestre Ferreira, 28.
2-6, Silvestre Ferreira, 29.
2-7, Jacaré, 37.
Equipas:
– Belenenses: Carlos Paulo, Jota, Bruno Vicente, Edson Patrick e Bruno Paulo. Jogaram ainda, Rafael Freire, Ivo Oliveira, Luís Nunes, Gonçalo Cardoso, Hélder Fernandes, Duarte Pereira, Diogo Furtado e Marinho.
Treinador: Tiago Guelho.
– Benfica: Léo Gugiel, Silvestre Ferreira, Arthur, Ivan Chishkala e Jacaré. Jogaram ainda, Afonso Jesus, Gonçalo Sobral, Edmilson Kutchy, Bruno Cintra, Carlos Monteiro, Diego Nunes, Lúcio Rocha, Daniel Osuji e Rocha.
Treinador: Mário Silva.
Árbitros: Eduardo Coelho ( AF Aveiro) e José Moreira (AF Porto).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Jota (23), Carlos Paulo (25) e Lúcio Rocha (27).
Este artigo foi originalmente publicado neste website